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Tcheco terá missão árdua no Coritiba | Antônio More / Gazeta do Povo
Tcheco terá missão árdua no Coritiba| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo

Com a demissão do técnico Péricles Chamusca, no último domingo (17), o Coritiba será comandado nas últimas três rodadas do Brasileiro pelo auxiliar-técnico Tcheco. Em 17º lugar no Brasileiro, dentro da zona de rebaixamento, caberá ao interino evitar em três rodadas que o Alviverde sofra a terceira queda para a Série B em nove anos.

A Gazeta do Povo selecionou três motivos para acreditar no sucesso de Tcheco nesta empreitada e três para desconfiar que isso ocorrerá. Confira:

Por que acreditar em Tcheco?

Afinidade com o grupoAposentado como jogador há cerca de um ano e meio, o novo treinador tem um bom relacionamento com os jogadores do Coritiba, já que há pouco tempo estava dentro dos gramados. Com conhecimento das características de cada atleta, Tcheco precisará optar por aqueles que realmente podem ajudar nesta fase decisiva do Brasileiro.

LiderançaDesde a época em que era atleta, Tcheco já tinha um papel de liderança no elenco, posicionando-se como porta-voz da equipe. Mesmo depois que se tornou auxiliar ele seguiu com essa característica, principalmente entre os mais jovens. "Em três jogos o que importa é ter liderança e o grupo aceitar. Ninguém muda nada, não vai mudar conceito tático. E o Tcheco viveu o campo, tem personalidade e é respeitado", destacou no último domingo (17) o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade.

Ídolo da torcidaEm campo, Tcheco conquistou três títulos paranaenses pelo Coxa (2003, 2011 e 2012), além de um Brasileiro da Série B (2010). Mas, acima disso, o interino virou ídolo da torcida coxa-branca pela postura em campo, o que pode dar o respaldo para ele comandar o time contando com o apoio das arquibancadas.

Por que desconfiar de Tcheco?

InexperiênciaDepois da aposentadoria, Tcheco fez um estágio com o então superintendente de futebol Felipe Ximenes para trabalhar com a gerência de futebol. Apenas há um ano e dois meses, com a chegada de Marquinhos Santos, ele tornou-se auxiliar-técnico. Em 2013, deveria comandar o time reserva no começo do Paranaense, o que acabou não acontecendo. Em outras duas oportunidades em que poderia ter assumido a equipe, depois da saída de Santos, viu os auxiliares Marcelo Serrano (contra o Náutico) e João Marcelo (contra o Itagüí) passarem à sua frente.

Pouco tempo de trabalhoTcheco terá apenas três semanas e três jogos para fazer o Coritiba melhorar o rendimento no Brasileiro e se livrar do rebaixamento. Para piorar, duas destas três partidas serão fora de casa, contra Internacional (24/11) e São Paulo (08/12). No Couto Pereira, onde o Alviverde perdeu as duas últimas partidas, o adversário será o Botafogo (01/12), que ainda briga por uma vaga na Libertadores.

DestemperoÉ uma incógnita se o novo treinador terá o controle emocional necessário para lidar com esta fase delicada do Coxa no campeonato. O interino recentemente, mesmo como auxiliar, já perdeu o controle ao discutir de forma ríspida com alguns jornalistas. Depois foi ao ar, pediu desculpas, mas ainda expôs jogadores que o teriam influenciado a agir de forma equivocada. No banco de reservas, mesmo com Marquinhos Santos ou Péricles Chamusca no comando, normalmente era um dos mais exaltados durante os jogos.

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