O São Paulo acertou, neste domingo, a venda do atacante Osvaldo para o Al-Ahli, da Arábia Saudita. Tanto o clube árabe quanto o jogador confirmaram a transação, que envolve um valor intermediário entre os R$ 6 milhões oferecidos inicialmente pelo Al-Ahli e os R$ 5 milhões propostos num segundo momento, quando o negócio chegou a esfriar.

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Os cerca de 1,8 milhões de euros correspondem apenas aos 50% dos direitos econômicos de Osvaldo que pertenciam ao São Paulo. A outra metade é de outro Al-Ahly, mas do Catar, clube com o qual o atacante tinha contrato quando se destacou pelo Ceará, no Brasileirão de 2011.

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Desde então, foram três temporadas de altos e baixos do atacante no São Paulo. Ele chegou a jogar pela seleção brasileira, em 2013, mas desde então seu rendimento caiu muito. Em 2014, foi titular em boa parte do Brasileirão, mas perdeu espaço com a chegada de Alan Kardec. Ficou mais no banco do que jogou.

"Só tenho que agradecer ao São Paulo por tudo o que vivi ao longo desses três anos que passei aqui. Deixo o clube e todos os amigos que fiz, do pessoal da portaria até o presidente, de coração partido, mas com a certeza de ter cumprido com meus compromissos como profissional e de ter me doado ao máximo em todas as vezes que vesti essa camisa", postou Osvaldo, em sua conta no Instagram.

O atacante demonstrou carinho em sua saída. "Não sou mais jogador do São Paulo, mas serei um torcedor de carteirinha do clube. Ficarei acompanhando os jogos na Arábia Saudita e tenho certeza de que a equipe vai seguir forte nos seus projetos", escreveu.

Sem Osvaldo, o São Paulo expõe a carência de um atacante que vá bem pelas pontas do campo. O clube já contratou Jonathan Cafu, da Ponte Preta, mas Muricy deixou claro que o garoto chega para compor o grupo e que o jogador desejado era Dudu, que parou no Palmeiras. A diretoria agora procura um estrangeiro para a posição.