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Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza | AFP/Gazeta do Povo
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza| Foto: AFP/Gazeta do Povo

Geílson fora da miniexcursão

Recém-contratado, o atacante Geílson deve desfalcar o Atlético nas duas partidas que o Furacão fará fora de casa até o final de semana – frente ao Goiás, amanhã, no Serra Dourada, e contra o Fluminense, domingo, no Maracanã. Ele deixou o campo ao final do jogo contra o Atlético-MG, na Arena, sentindo uma lesão no joelho direito.

Ontem, o jogador realizou exames pela manhã, mas o departamento médico do clube ainda não revelou qual a gravidade do caso. A princípio, Geílson está totalmente descartado para o primeiro confronto em Goiânia. Contra o Fluminense, segundo o técnico Ney Franco, é melhor esperar. "Parece que não foi nada grave. Mas será preciso uma avaliação mais cuidadosa".

Escalação

Dessa forma, Franco deve manter o mesmo time do último domingo. Sendo assim, o Atlético tentará conquistar a segunda vitória consecutiva no sistema 3–5–2, com Antônio Carlos, Danilo e Rodolpho na defesa e Valencia e Claiton como volantes.

No ataque, Pedro Oldoni, que acabou substituído por Geílson, segue como titular e terá mais uma vez o colombiano Ferreira como companheiro. Outro recém-contratado, o atacante Taílson, ainda não tem data prevista para entrar em campo. (AP)

A boa vitória do Atlético sobre seu xará mineiro, no domingo, derrubou uma "meia-verdade" do mundo do futebol: aquela que diz não haver uma receita para o sucesso. De fato, por melhor que tenha sido uma preparação ou estratégia adotada no gramado, nem sempre se pode vencer. Porém, com quatro alterações realizadas nas últimas semanas, o Furacão mostrou que se não é possível garantir uma reviravolta, é certo que as chances de recuperação aumentaram consideravelmente com as medidas do "pacote anti-rebaixamento atleticano".

Ney Franco

Insatisfeito com a produção de Antônio Lopes, o Atlético dispensou o Delegado após o empate com o Figueirense (1 a 1), no dia 18 de agosto. Na segunda-feira após a partida, a diretoria agiu rapidamente e trouxe o mineiro ex-técnico do Flamengo.

Franco chegou e teve duas pedreiras pela frente: Internacional e Santos fora de casa. E como era de esperar, duas derrotas. Porém, de lá para cá, e apesar do pouco tempo de trabalho, a equipe já mostra um futebol melhor – especialmente na vitória segura sobre o Galo.

Marcelo e Dinei, atacantes que se tornaram símbolos da decaída do Furacão, deixaram o time titular. O zagueiro Antônio Carlos entrou, deu nova consistência à defesa e parece ter garantido o seu lugar, assim como uma nova formação tática, o 3–5–2.

"Eu fui contratado para chegar ao clube e colocar os jogadores em boas condições técnicas para jogar, ajeitar um sistema de jogo adequado ao perfil da equipe. Acho que já deu resultados no último jogo. Espero que nós tenhamos competência nesse futuro", comenta o novo treinador.

Bolinha

Afastado dos gramados desde o final do ano passado, o carismático massagista voltou a representar o seu papel que vai muito além de atender os atletas em caso de contusões. Ovacionado pela torcida, Bolinha tornou-se uma arma encontrada para criar um clima favorável quando o Atlético joga na Baixada.

"Sou um elo entre os jogadores, a diretoria e a imprensa", aponta Bolinha. A saída dele da tradicional função gerou polêmica e muitos motivos foram especulados. Porém, foram dois fatores que concorreram para isso. Primeiro, por motivos de saúde. "Estava muito estressado, com pressão alta. Passei por um regime e estou em nova fase", esclarece, agora com 16 quilos a menos.

Além disso, clube queria implantar um novo sistema, com fisioterapeutas acompanhando o médico em campo. "Era um projeto do Atlético. Mas o presidente Mario Celso Petraglia conversou comigo no domingo e me deu a notícia. Fiquei muito feliz". O resultado não poderia ser outro, Bolinha foi ovacionado pela torcida assim que deixou os vestiários contra o Atlético-MG, aquecendo o ambiente para a partida.

Ingressos

Pouco antes do jogo com o Figueirense a diretoria do Atlético anunciou a redução dos preços dos ingressos, que caíram pela metade, custando R$ 20 e R$ 15. Na primeira oportunidade, o torcedor nem teve tempo para responder, já que a medida foi anunciada na véspera. Porém, contra o Galo, 14 mil pessoas foram ao estádio e empurraram o Furacão.

Sobre o futuro da tabela de preços do clube, ainda não há nada garantido. "Apenas estendemos o benefício do meio ingresso para todos os torcedores. Mas para o ano que vem ainda é cedo para dizer. A nova diretoria que terá que avaliar tudo isso", diz João Augusto Fleury, presidente do Atlético até dezembro.

Alberto Maculan

Junto com a chegada de Ney Franco, o Rubro-Negro anunciou que o dirigente Alberto Maculan voltaria a supervisionar o futebol, deixando as funções burocráticas que exercia. Aproximando a direção dos atletas, Maculan parece ter mudado o ambiente dentro do CT do Caju, além de abrir um canal de comunicação com a imprensa.

"Não voltei para resolver o problema. Apenas coincidiu. Se fosse assim todo mundo ia querer o meu trabalho. Mas eu posso garantir que o velho ‘Atleticão" voltou", acredita o dirigente.

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