O planejamento do técnico Marcelo Oliveira era o de conseguir apenas aparar as arestas do elenco tricolor. O treinador imaginava colocar nele três ou quatro jogadores com mais rodagem em competições relevantes. Assim, conseguir o equilíbrio que imaginava ser suficiente para levar o Paraná de volta à Série A.
Mas na hora de sentar à mesa com a diretoria, teve de se contentar com o inverso. Jogadores até desconhecidos, na maioria ciganos da bola, sem ainda despontar para o futebol mesmo que muitos já estejam próximos da casa dos 30 anos.
Assim, mais uma vez, o Paraná se prepara para iniciar a Segundona deixando claro ao torcedor que na Vila Capanema é impossível se prever o dia de amanhã.
"Eu tinha a ideia de agregar três ou quatro jogadores de maior expressão, que já tivessem experiência em competições importantes, à base que jogou o Paranaense. Jogadores que pudessem liderar a base jovem dentro do campo. Mas estes jogadores são muito caros ou concorridos", explica Oliveira.
O comandante paranista, como grande parte dos antecessores, terá de torcer para poder contar, novamente, com a sorte. "[Sendo assim] optamos por atletas que foram bem no estadual. Confio que eles venham com a intenção de crescer na carreira, que saibam que estão em um grande clube e têm uma grande oportunidade."
A lista dos jogadores oriundos do Paranaense tem os laterais-esquerdos Gílson, ex-Cascavel, e Kim, ex-Nacional de Rolândia, o volante Ives, ex-Rio Branco, o armador Flavinho, ex-Cianorte, e o atacante Leandro Bocão, ex-Toledo.
Além deles, o empresário Marcos Amaral trouxe outros três atletas "de fora": o meia Wanderson, ex-Democrata-MG, e os atacantes Walderi, ex-Caldense-MG, e Somália, que estava no Bangu-RJ. Os últimos foram os que mais se aproximaram do que Marcelo queria.
"O Walderi eu já enfrentei algumas vezes quando ele jogava pela Caldense. O Wanderson (W com som de U) também. Acho que são jogadores que tem um custo condizente com a condição do clube e podem nos ajudar no campeonato", diz o treinador.
Na mão inversa, o Tricolor também deve anunciar nos próximos dias uma lista de dispensas. "Neste grupo mais numeroso, com quase 35 jogadores, nós contávamos com alguns atletas da base que voltarão para lá", avisa Oliveira. "Alguns outros podem ser disponibilizados para negociações."
Ontem, o clube recuou na transferência do volante Chicão para o Sport, pois a proposta teria sido "ruim". Já o meia Everton rescindiu contrato (devido aos salários atrasados) e acertou com o Bragantino.
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