Projeto final da Arena: R$ 138 milhões e apenas 1/3 bancado pelo Atlético| Foto: Divulgação

Projeto

Governo usa a Copel para ajudar esporte

Os cinco clubes paranaenses que estão participando de competições nacionais de futebol receberão R$ 300 mil cada até o fim do ano. O dinheiro virá do projeto "Esporte com mais Energia", da Copel, que também atingirá atletas de esportes olímpicos do estado.

Para as equipes de futebol, a distribuição será isonômica entre Atlético, Coritiba, Paraná, Iraty e Operário. "Para um clube que tem R$ 60 milhões anuais de orçamento esse valor é absolutamente irrisório", avaliou o presidente atleticano Marcos Malucelli.

Mas o Atlético pode lucrar ainda mais com a Copel, pois a Assembleia Legislativa considerou irregular a votação que derrubou o projeto do deputado Stephanes Júnior (PMDB) para ceder direitos sobre o nome da empresa aos clubes. Nova votação ocorrerá na semana que vem. (RL e RM)

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Como funciona
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Com a definição de que a Arena será o estádio curitibano na Copa do Mundo de 2014, a dúvida da vez é se há construtoras dispostas a realizar a obra nas condições exigidas. Em princípio, elas existem, mas a consolidação do interesse depende de como será feita a licitação.Em entrevista à Rádio Transa­­mérica, o presidente do Atlético, Marcos Malucelli, voltou a confirmar que há candidatos pela obra na Baixada. "Eu mesmo recebi duas construtoras interessadas no potencial construtivo. Agora, oficializando o processo, outras devem se candidatar", afirmou.Pelo que a reportagem apurou, cinco empresas teriam procurado o clube e esta é a expectativa de inscritos na licitação – que ainda não tem data definida para ocorrer.

Uma das que devem participar deste processo é a J. Malucelli, uma das maiores do ramo no estado. O seu presidente, Joel Malucelli, confirmou que, diante do acordo entre governo e Atlético, a empreitada pode ser viável financeiramente.

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"Ainda não existe um projeto quantitativo e um estrutural. Desde que os recursos sejam claros e confiáveis, devemos participar da licitação", garantiu.

O dono do Corinthians Paranaense já havia dito à Gazeta do Povo há uma semana que não tinha interesse caso a forma de pagamento fosse o potencial construtivo. O discurso mudou.

"Depende das condições do potencial construtivo. A quantidade de papéis, o tipo, o preço por metro quadrado", ponderou. "Por enquanto não tem nada oficializado, no papel. São só discursos. A hora que virar uma formalização de proposta, nós vamos estudar, ver se vale a pena ou não. Mas que temos interesse, isso nós temos", reiterou o dirigente.

Outra empresa que também tem a intenção de participar do processo é a C.R.Almeida. Segundo Sandro Vicentini, diretor jurídico da empresa, uma obra como um estádio para a Copa do Mundo realmente chama a atenção. "Assim que as regras estejam determinadas, vamos analisar o projeto para ver se vale a pena", confirmou.

Uma das novidades anunciadas pelo clube é a possibilidade de ficar pouco tempo longe da Bai­­xada para a realização da reforma. Inicialmente, previa-se que o Fura­­cão teria de mandar seus jogos em outro local assim que as obras começassem.

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"Faz parte da exigência para a construtora ficarmos fora da Arena o menor tempo possível. Poderão começar a fazer obras pela parte externa, não prejudicando o gramado", avaliou Marcos Malu­­celli, referindo-se ao terreno do antigo Colégio Ex­­poente, sem prever data para o início dos trabalhos.