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A notícia de que um exame antidoping da nadadora Rebeca Gusmão acusou índice anormal de testosterona caiu como uma bomba para a família. Pai da atleta, Ajalmar Gusmão disse que todos ficaram emocionalmente abalados, mas está certo de que a filha não usou nenhum tipo de droga para melhorar sua performance.

- Depois que a Rebeca virou estrela, tudo aparece. Estou pau da vida. Se tem alguma coisa errada, por que a Federação (Internacional de Natação, Fina) e a Confederação (Brasileira de Desportos Aquáticos, CBDA) não aplicaram uma punição? - questiona ele.

O pai da atleta se recusa a comentar o resultado do exame e avisa que a família está estudando possíveis ações legais.

- Não gosto de comentar especulação. Aqui no Brasil é assim, fazem a acusação e é você que tem que provar sua inocência. Medidas cabíveis pelo constrangimento e pela difamação irão acontecer - garantiu.

"Sucesso incomoda concorrentes", diz pai da atleta Segundo Ajalmar, Rebeca passou pelo primeiro antidoping aos 13 anos. Conforme ela foi se destacando na natação, a freqüência dos testes foi aumentando.

- O atleta que se destaca fica mais visado. Todos os atletas que estão no topo são investigados e ela não é exceção. Mas o sucesso incomoda concorrentes, existem técnicos invejosos - afirmou.

Surpreendido pela notícia de que a Fina estaria investigando, em sigilo, o exame de Rebeca, Ajalmar disse que logo entrou em contato com a CBDA.

- Eles também estavam surpresos - conta ele.

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