Salvador Hugo Palaia assumiu na noite de segunda-feira (27) o cargo de presidente do Palmeiras. O dirigente, que era o primeiro vice-presidente do clube, permanecerá por 45 dias na presidência em substituição a Luiz Gonzaga Belluzzo, afastado por conta de problemas de saúde e que realizará uma cirurgia cardíaca nesta terça-feira. A mudança de comando aconteceu depois que o Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras (COF) recebeu o pedido oficial de afastamento de Belluzzo.
Apesar de ser um interino, Palaia realizou mudanças drásticas na diretoria do futebol do Palmeiras. O novo presidente dissolveu todo o departamento, incluindo o vice-presidente Gilberto Cipullo e os dirigentes Savério Orlandi e Genaro Marino. Para substituí-la, Palaia irá criar um conselho gestor.
O dirigente convidará os vice-presidentes Clemente Pereira Júnior, Gilberto Cipullo e Edvaldo Frasson Teixeira, o diretor administrativo Wlademir Pescarmona, o diretor financeiro Francisco Busico, o diretor de planejamento José Cyrillo Júnior, o conselheiro e membro do COF Seraphim Del Grande, o assessor especial da presidência Fabio Raiola, e Antonio Carlos Corcione, que assume o departamento jurídico de futebol do Palmeiras, para comporem o conselho gestor. Raiola e Corcione também serão assessores diretos do presidente no futebol.
Apesar do primeiro ato surpreendente, Palaia garantiu que não se envolverá em polêmicas no comando do Palmeiras. "Dizem que sou polêmico, mas isso não é verdade. Eu sou é corajoso. Não sou homem de fazer média com ninguém, gosto das coisas muito claras" afirmou, ao site oficial do Palmeiras.
Palaia também prometeu buscar o entendimento com as diferentes correntes políticas do clube e voltou a avisar que tentará suceder Belluzzo na presidência do Palmeiras. "Sou favorável a pacificar o clube. Não abro mão da minha candidatura para o próximo biênio. Serei um candidato conciliador", disse Palaia, que foi diretor de futebol durante a gestão de Afonso Della Monica.
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