Se existe um estraga-prazeres na vida do Palmeiras, chama-se Coritiba. O clube paranaense tem se destacado por passar por cima das estatísticas favoráveis ao rival paulista.
As duas equipes se enfrentam quinta-feira, às 21h50, na Arena Barueri, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.
O Coxa surge de fato como uma exceção no caminho palmeirense. O time do Alto da Glória é uma das duas únicas equipes que conseguiu bater os palestrinos na Arena Barueri, onde registram um aproveitamento de 68,4%.
A derrota por 2 a 0, no Brasileiro do ano passado, é avaliada, por muitos, como a única de verdade no estádio da Grande São Paulo. Isso porque o outro revés, contra o Fluminense, na penúltima rodada da disputa nacional de 2010, foi considerado "facilitado" pelo fato de a equipe carioca, na época, estar brigando pelo título com o Corinthians, principal rival palmeirense.
Outra mancha no currículo da turma de Valdívia, Marcos Assunção e companhia é o inesquecível 6 a 0 registrado no Couto Pereira, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2011.
Além de ser uma das maiores goleadas sofridas pelo clube paulista, este é o único resultado negativo no torneio diante de equipes do Paraná. No mais, contra o trio de ferro do estado, o Palmeiras contabiliza 11 vitórias e dois empates.
"O 6 a 0 é uma questão já superada. Ficou no passado. Não tem essa de revanche, não", destacou o goleiro Bruno, único a falar ontem na Academia do Futebol, CT do clube.
"O Coritiba tem mostrado que é fortíssimo. A equipe deles dá a impressão de que você está dominando a partida e, de repente, eles [jogadores] encaixam um contra-ataque, começam a trocar passes e assumem o comando do jogo. Será [uma final] muito difícil", seguiu.
Soma-se como obstáculo, além das más lembranças em relação ao Coxa, a pressão em voltar a conquistar um título de expressão. A última taça levantada pelos palmeirenses foi a do Campeonato Paulista de 2008. Em âmbito nacional, volta-se a 2003 e sem muito brilho, quando o clube venceu a Série B nacional.
"A ansiedade existe e queremos que quinta-feira chegue o mais rápido possível. A gente fica como uma criança que está esperando o Natal para ganhar o presente", comparou o goleiro palmeirense que, no dia do jogo ida, completará 15 anos (tem 28 de idade) de clube, aguardando que o presente dado pelo Coxa não seja "de grego", mais uma vez.
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