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Nem sequer o palmeirense mais pessimista poderia imaginar uma estreia no Campeonato Brasileiro como a deste sábado (9) à noite. O Palmeiras jogava no Allianz Parque, com o estádio recebendo um bom público e diante dos reservas do Atlético-MG na competição que todos no clube deixam claro que é o foco na temporada. Por pouco, não deixou o estádio dando um vexame.

Com gol no último minuto, o time alviverde empatou por 2 a 2 com o Galo, em jogo que serviu para mostrar ao técnico Oswaldo de Oliveira que ainda muita coisa precisa ser feita.

A expectativa do torcedor do Palmeiras era ver em campo aquele time que tanto deu orgulho no Paulista, com toques rápidos, movimentação e sufocando o adversário. Mas o que se viu, na verdade, foi a equipe com os mesmos problemas demonstrados na decisão contra o Santos, o que dá a entender que em jogos mais complicados as deficiências serão mais evidentes. E isso ficou claro diante dos reservas do Atlético-MG.

Mais uma vez, o lado esquerdo foi o ponto fraco. Zé Roberto, que esbanja categoria, não tem conseguido acompanhar o ritmo dos velozes atacantes. Na decisão do Paulista, Geuvânio fez a festa em suas costas. Neste sábado, foi a vez de Cárdenas.

Por causa disso, Robinho era obrigado a cair mais para o lado esquerdo e não conseguia dar conta de cobrir Zé e de marcar no meio. Outra situação ocorrida domingo passado. Para piorar a situação, Valdivia e Dudu cansaram de errar passes e propiciar o início do contra-ataque do adversário.

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Assim, a alternativa foi apostar nos longos lançamentos, sem eficiência para Gabriel Jesus. O Atlético respondia na velocidade e quase abriu o placar após falha de posicionamento de Vitor Hugo, Maicosuel ficou frente a frente com Prass e bateu forte para uma grande defesa do goleiro.

Desespero

No segundo tempo, Antes mesmo de Oswaldo pensar em mexer no time, o Atlético aproveitou o espaço na lateral para abrir o placar. Aos 5, Eduardo passou para Patric, que, na velocidade, entrou na área, chutou cruzado e colocou os reservas atleticanos na frente.

Foi o estopim para Oswaldo finalmente mexer na equipe. Ele tirou Valdivia, colocou Egídio e mandou Zé para o meio. A alteração não surtiu o efeito esperado. Pelo contrário. A equipe tentou empatar de forma desorganizada. Oswaldo tirou Gabriel e colocou Alan Patrick, mandando a equipe praticamente inteira para o ataque.

Com o time desorganizado, o empate só saiu na bola parada. Aos 36, Zé Roberto cobrou escanteio, Vitor Hugo subiu mais que a marcação e empatou. Aos 40, o espaço deixado com a saída de Gabriel foi aproveitado. Josué passou do meio para a direita e Jô bateu na saída de Prass e colocou o Atlético na frente.

E no último minuto, no sufoco, Kelvin recebeu na esquerda e cruzou rasteiro para Rafael Marques empatar e evitar a derrota, no lance final do confronto. Apesar do empate, o palmeirense deixou a arena do clube com um sentimento de desconfiança em relação ao time.

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