O Palmeiras deu, neste domingo (3), um grande passo para confirmar a primeira colocação na fase de classificação do Campeonato Paulista. Em um jogo que só empolgou na parte final do segundo tempo, o time alviverde contou com uma boa trama entre Patrik e Kleber para vencer o clássico contra o Santos por 1 a 0, na Vila Belmiro, e se manter na ponta da competição. De quebra, manteve a série de seis jogos sem derrota no confronto - foram quatro vitórias e dois empates.
A duas rodadas do final do turno, o Palmeiras tem 38 pontos, contra 37 do São Paulo, o vice-líder. Corinthians e Santos têm 34, mas o time paulistano ainda joga neste domingo. Nos dois últimos jogos, a equipe alviverde tem pela frente o quase rebaixado Prudente em casa e depois a Ponte Preta em Campinas. O Santos visita o Americana e recebe o Paulista, ambos ainda lutam para ficar no G-8.
Vitória alviverde
Com pré-contrato assinado com o Palmeiras para atuar no clube alviverde depois que se encerrar seu acordo com o Santos, o atacante Maikon Leite, reserva imediato de Neymar, foi cortado até mesmo do banco de reservas e nem compareceu à Vila Belmiro com o elenco santista. Entre os titulares, Marcelo Martelotte preferiu ouvir a torcida e escalar Zé Eduardo, que briga por posição com Keirrison.
A escolha acabou sendo indiferente no primeiro tempo, porque o Santos teve poucas oportunidades de levar a bola até a área palmeirense. Com o campo pesado, o Palmeiras também sofria para criar. As emoções, assim, ficaram restritas a lances polêmicos.
Logo com 3 minutos, Elano recebeu pela direita, cortou a marcação de Rivaldo, que passou reto, e tropeçou no braço do lateral-esquerdo. O árbitro entendeu que o santista forçou o choque e se jogou. Jogadores e torcida da casa pediram pênalti.
Depois, foi a vez de o Palmeiras reclamar. Aos 7, Neymar fez falta em Kleber e levou o amarelo. Mais quatro minutos e o jovem santista, protegendo a bola, esticou o braço para acertar um tapa no pescoço de Cicinho, que valorizou. O árbitro marcou a falta, mas não deu o segundo amarelo, que tiraria Neymar do jogo.
A partida era tão morna ofensivamente que, aos 37, Felipão já fez a primeira substituição. Para dar velocidade ao time, colocou Luan no lugar de Adriano. Pouco depois, o Palmeiras chegou com perigo em um chute venenoso de Marcos Assunção, indefensável, mas que acertou o travessão, quase na junção com a trave esquerda do gol defendido por Rafael.
O mesmo Marcos Assunção foi o autor da segunda chance real de gol do Palmeiras, já no começo do segundo tempo. Em cobrança de falta, aproveitou a barreira mal montada, bateu pelo lado dela e acertou a trave santista.
Aos 15 minutos, Ganso, até então muito apagado, brilhou e encontrou Danilo livre na área. O volante tocou na saída de Deola e balançou as redes, mas o gol foi anulado por impedimento - o santista estava mesmo muito pouco à frente. Praticamente no lance seguinte, o Palmeiras passou pelo mesmo, com um gol de Thiago Heleno, completando cruzamento na área, sendo invalidado pelo mesmo motivo e com a mesma correção.
Como os dois times precisavam da vitória, uma vez que o São Paulo vencia em Barueri e liderava o Paulistão, o jogo ficou mais aberto na segunda metade da etapa final. Aos 25 minutos, Neymar arriscou um chute perigoso, mas mandou para fora. Pouco depois, Ganso cobrou escanteio na área, Durval cabeceou bem e Deola pegou à queima-roupa. O Palmeiras também levou perigo. Luan chegou a acertar a trave, mas o lance estava parado por impedimento.
Aos 34 minutos, o Palmeiras abriu o placar. Patrik fez o que, do outro lado, Ganso não conseguia fazer, e deu ótima assistência para Kleber, nas costas da zaga. Na cara de Rafael, o atacante só deu um toquinho com o bico da chuteira para decretar a vitória,
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