A eliminação do Brasil nas quartas-de-final da Copa da Alemanha gerou diferentes repercussões na imprensa internacional. No caso da Argentina, como não poderia deixar de ser, o tom foi de ironia.
No principal periódico esportivo do país, o Olé, os editores fizeram um trocadilho com a língua portuguesa e francesa. "Merde amarela" era o título de capa. Apesar do tom pesado com o Brasil, o Olé reconheceu o trabalho de outro brasileiro: Luiz Felipe Scolari.
Para o jornal, o "melhor brasileiro na Copa" conseguiu abater os ingleses, outro adversário odiado pelos argentinos. A reportagem de título "Fora piratas!" referia-se ao confronto entre os dois países pelas posse das Ilhas Malvinas, em 1982.
O Clarín, principal jornal do país, transformou o meia Zinedine Zidane em herói argentino: "Obrigado, Zidane, por não ter ido embora."
O LEquipe, da França, afirma que os Azuis desbancaram "a mentira do Brasil". O jornal fez duras críticas à equipe de Parreira, que teria frustrado o mundo. Já o Le Figaro vai em outra linha. Para o principal periódico francês, a França atual não segue o caminho do time campeão de 1998, mas constrói a sua própria história. O texto se baseia nas declarações do próprio técnico Raymond Domenech, que refuta as comparações com o time campeão em 98.
Na Espanha, onde jogam as maiores estrelas do Brasil, os dois jornais esportivos de maior repercussão pegaram pesado com o Brasil e foram só elogios à França, especialmente a Zidane. "Órfão do jogo bonito", foi a manchete do Marca. Já o As taxou Zidane de rei (grafado em português) e afirmou que "o Brasil foi a mentira do Mundial."
A Gazzetta dello Sport talvez tenha resumido melhor a participação brasileira na Alemanha. "Brasil não é mais o mesmo", foi o principal título do jornal.
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