Os carros da Fórmula GP2 deverão superar a barreira dos 300 km/h já nos treinos que abrirão nesta sexta-feira a programação da rodada dupla da etapa de Valência, de acordo com Bruno Senna e as simulações da equipe iSport. As provas serão realizadas no novíssimo circuito, inaugurado há pouco menos de um mês.
A exemplo da maioria dos colegas, Bruno Senna fez o reconhecimento do traçado com um Fórmula 3 no mês passado. O vice-líder ficou impressionado com as dimensões da pista, cujos 5.440 metros de comprimento compreendem avenidas amplas de até quatro pistas, cercadas de muros e diminutas áreas de escape.
"Nossos estudos indicam que a velocidade máxima chegará aos 303 km/h. É um traçado tão rápido que vai exigir acerto muito mais próximo ao dos autódromos permanentes do que o de Mônaco, onde andamos com o máximo de pressão aerodinâmica. A maior parte é muito larga e não faltarão oportunidades de ultrapassagem. Há apenas alguns pontos mais estreitos, como o que cruza a ponte. O problema é que as batidas serão potencialmente violentas, por causa das características de alta velocidade do traçado", disse Bruno.
As diferenças entre Mônaco e Valência serão refletidas também nos pneus escolhidos pela Bridgestone, fornecedora oficial da categoria. Se em Monte Carlo a opção foi pelos supermacios, na Espanha os compostos serão de dureza média. "Esses são os pneus-padrão de praticamente todas as pistas, com exceção de Barcelona. Já sabemos bem como funcionam em nosso carro".
Com apenas mais seis etapas para o fim do campeonato (Valência, Bélgica e Itália), somente sete pontos separam Bruno dos 65 do líder Giorgio Pantano, da Racing Engineering. Por isso, a briga pela pole deverá ser ainda mais acirrada. Além da rápida adaptação a circuitos desconhecidos, Bruno aposta também na força da iSport, atual campeã da Fórmula GP2 com o alemão Timo Glock, segundo colocado no GP da Hungria de Fórmula 1.
"Tenho muita confiança na minha equipe. O material humano é tão bom que o Glock vive querendo levar o pessoal para reforçar a Toyota".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião