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Não bastasse a ausência de quórum no Congresso Nacional devido ao caos nos aeropostos de todo o País, os clubes que disputam o Campeonato Brasileiro, tanto da Primeira quanto da Segunda Divisão, enfrentam problemas para seguir à risca o cronograma de treinos, viagens, hospedagem e alimentação no horário programado.

O Furacão, por exemplo, que neste sábado joga contra o Flamengo, no Maracanã, não pretende ficar horas no aerorpoto à espera de um vôo. Mas, para evitar este estresse, vai encarar 12 horas de viagem de ônibus de Curitiba ao Rio de Janeiro.

"Ficar no aeroporto sem saber a que horas vamos embarcar é mais estressante do que aguentar as horas de ônibus", admite Paulo Rink.

O Santa Cruz, que nesta quarta-feira enfrentou o Flamengo pelo Brasileirão, não conseguiu voltar para Recife. A saída foi cancelar o treinamento das 16 horas desta quinta no estádio do Arruda e seguir direto para São Paulo, onde mede forças com o Corinthians no domingo. Treino, só amanhã à tarde na Academia de Futebol do Palmeiras.

"Nós tivemos um aumento de despesa por causa deste caos nos aeroportos. O hotel é pago pela CBF, mas a alimentação do grupo fica por nossa conta. E em São Paulo tudo é mais caro se comparado ao Recife", garante a assessoria de imprensa do clube cobra-coral.

Os santistas tiveram seu vôo do Sul do país para São Paulo adiado em três horas. Com isso, o treino que aconteceria à tarde no CT Rei Pelé, em Santos, foi realizado apenas para os atletas que não viajaram para enfrentar o Juventude.

Com o time do Corinthians não foi diferente. Após 2h30 de atraso, a delegação desembarcou no aeroporto de Guarulhos vinda de Fortaleza, onde venceu o Tricolor Cearense por 4 a 0, na última quarta-feira.

Pela Série B, coube ao Paulista ter paciência de Jó. A viagem de Maceió a São Paulo que aconteceria na noite da última quarta-feira, só foi realizada na manhã desta quinta, com os jogadores chegando a Jundiaí somente no horário de almoço. Por isso, o treino que estava previsto para hoje à tarde, dia 2 de novembro, foi cancelado.

O caos nos aeroportos se deve a decisão dos controladores de tráfego aéreo de Brasília que resolveram iniciar uma operação-padrão e também elevaram a distância entre os aviões, reduzindo para 14 o número de aeronaves vigiadas por controlador.

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