| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Paraná amarga "brincadeira" de Bruninho

Após receber a confirmação, por exames, de que sofreu rompimento do ligamento cruzado do joelho direito, o meia Bruni­­nho já pensa na recuperação que deve durar de seis a oito meses. Chateado com a séria le­­são sofrida no período de férias, o jogador do Paraná conversou por telefone com a reportagem da Gazeta do Povo, ontem.

"Não consigo nem pensar direito ainda, estou mal mesmo. Mas fazer o quê?", diz. O jogador está fora da disputa do Cam­­peonato Paranaense, Copa do Brasil e do início do Brasileiro da Série B.

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O acordo de empréstimo da Vila Ca­­panema para o Coritiba poder estrear no Campeonato Para­­naense, dia 16, contra o Serrano, só será sacramentado na próxima semana. Interditado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Couto Pereira será vistoriado segunda ou terça-feira por uma comissão da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Se for aprovado, permite ao Coxa atuar na capital até a liberação de uma nova inspeção, ainda não marcada, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Se for vetado, o clube será obrigado a atuar a 100 quilômetros da capital, como determina o artigo 37 do regulamento do Estadual (ler ao lado). De acordo com o texto, os clubes que não tiverem suas praças de desporto liberadas pela Co­­missão de Vistoria da FPF "só poderão indicar nova praça de desporto, para mando de jogos, que estejam situadas no mínimo a 100 quilômetros de distância de sua cidade sede."

O advogado da FPF, Juliano Fran­­ça Tetto, responsável por elaborar um parecer a pedido do Cori­­tiba, explicou que a primeira parte do artigo trata de uma questão esta­­dual capaz de impedir a atuação do Coxa em Curitiba.

"Se for vistoriado e aprovado, o clube não tem problema ne­­­nhum de jogar a um metro do Cou­­to Pe­­reira até ser vistoriado pela CBF. Se for vetado, tem de jo­­­gar fora da cidade. Quanto a perda de mando (30 jogos impostos pelo STJD), não há problema que impeça o clube de atuar no seu estádio pois a pena foi imposta por ato ocorrido em competição nacional e não estadual", disse.

O Coritiba precisa entregar todos os laudos (engenharia, Polí­­cia Militar, vigilância sanitária e Corpo de Bombeiros) até segunda-feira à comissão de vistorias da FPF.

O empréstimo da Vila foi acertado em uma reunião entre os presidentes alviverde, Jair Cirino, e do Tricolor, Aquilino Romani. Não será cobrado aluguel e o Coxa só precisará arcar com as despesas da partida. "Fizemos o acordo porque um dia também podemos precisar do Coritiba", explicou Romani.

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Faz 46 anos que o Alviverde foi mandante na Vila Capanema. Em 17 de abril de 1963, venceu o Cam­­baraenese por 4 a 0, no triangular final do Estadual de 62, vencido pelo Londrina, relembram os Helênicos, grupo de pesquisadores da história do clube.

Os torcedores do Coritiba têm ao menos uma boa lembrança no estádio do Tricolor: a conquista do Paranaense de 1968, em um Atleti­­ba histórico. O Coxa tinha a vantagem do empate, com a vitória por 2 a 1 na primeira partida. O meia Paulo Vecchio escreveu seu nome na história ao fazer o gol de empate por 1 a 1, aos 45 minutos do segundo tempo, e dar o título ao clube.