Mano Menezes lamentou a falta de poder ofensivo da seleção| Foto: Hedeson Alves / Agência de Notícias Gazeta do Povo - Enviado Especial

Para o técnico Mano Menezes, o que decidiu a eliminação brasileira da Copa América não foi a falta de vontade, os pênaltis perdidos, nem a falta de qualidade técnica, mas as chances de gol desperdiçadas. "Fomos muito superiores e não fizemos o gol, que é a parte mais importante do futebol", declarou o treinador, resumindo o jogo.

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Apesar da eliminação, Mano viu uma evolução da equipe e comemorou isso. "Tenho que sair de um jogo como esse com noção bastante clara de como a equipe evoluiu desde a primeira rodada, a ponto de fazer um quarto jogo com superioridade imensa, permitindo duas conclusões em 120 minutos."

Em nome dessa evolução, o treinador defendeu a continuidade de seu trabalho à frente da seleção. "A amostragem de hoje reforça a ideia de que temos que ser fortes na construção desse caminho, na construção de uma equipe forte", disse.

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Na análise de Mano, o excesso de erros de finalização durante a Copa América - principalmente neste domingo - não significa que há uma deficiência nesse sentido no futebol brasileiro. "É uma questão momentânea. Cabe a mim como técnico postar taticamente, criar estratégia, jogadas, capazes de colocar o jogador em condição de fazer o gol. Hoje não era o dia."

Expulso no primeiro tempo da prorrogação após um empurra-empurra com Alcaraz, Lucas Leiva, um dos pupilos de Mano - lançado por ele no Grêmio -, foi criticado pelo treinador quando este falou da importância de testar o time em jogos oficiais. "São partidas com comportamento mais duro, com desequilíbrios emocionais. Hoje (domingo) perdemos um perdemos um jogador importante. Quem está em inferioridade pode propor (uma briga), mas nós não podemos aceitar. Isso você aprende jogando jogos oficiais, como outros que jogaremos pela frente", comentou o treinador. Outra partida oficial agora só na Copa das Confederações, daqui a dois anos.