Coritiba 100 anos
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... Em 1924, pela quinta rodada do Campeonato Citadino, o Coritiba goleia a equipe do Universal por 7 a 0, com cinco gols do centroavante Lothar.
... Em 1946, nasce Mário Sebastião Bocheneck. O lateral-direito Marinho defendeu a equipe coritibana de 1967 a 1972, tendo conquistado quatro campeonatos estaduais.
... Em 1986, morre Raymundo Carlos Egg, em Curitiba. O atacante Egg estreou no Alviverde em 1919, com 17 anos. Quatro anos depois, por problemas de saúde, recebeu a recomendação médica de largar o futebol. Por amor ao clube, Egg mudou de posição e, em 1926, assumiu o gol do Coritiba, sendo o titular por 3 anos.
... Em 1997, pelo Campeonato Brasileiro, o árbitro Luciano Almeida perde-se na cronometragem e deixa o primeiro tempo seguir até os 54 minutos, quando o ponteiro-direito coritibano Basílio abre o placar, contra o Santos.
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Há exatamente um mês, Ney Franco desembarcava em Curitiba. Tinha visto a derrota do Coritiba por 2 a 0 para o Vitória, em Salvador, na estreia do clube na Copa Sul-Americana. Apesar do desempenho pífio, fez planos para que, em seis rodadas, a equipe se afastasse de vez da zona de rebaixamento. Mas mesmo com um aproveitamento de 67%, que coloca o Coxa entre os primeiros do segundo turno, a missão se mostrou mais difícil do que ele imaginava. Nada, contudo, que tire o otimismo do comandante alviverde. Para Ney Franco, ainda é possível obter uma vaga na Libertadores.
Você está há um mês treinando o Coritiba. Qual balanço que faz desse período?
Minha avaliação é altamente positiva. De mais acertos, mais sucessos. Pegamos a equipe na zona de rebaixamento e conseguimos o primeiro objetivo, que é tirá-la de lá. Mas tem uma segunda parte. A equipe está jogando bem, fazendo valer o mando de campo, conseguindo pontuar fora de casa... Avalio que até aqui só fomos mal em um tempo, no jogo contra o Santo André, até pela perda de um jogador. Mas é uma avaliação positiva e tenho os números que me credenciam a dizer isso para você.
Até onde esse time pode chegar de verdade?
É uma equipe que pode fazer um bom segundo turno, fechar esse turno como se encontra, entre as quatro primeiras posições. Se conseguirmos isso, somando com a campanha mediana do primeiro turno, podemos terminar o campeonato entre os seis primeiros. Dependendo do desempenho das outras equipes, podemos até conseguir fechar a competição entre os quatro melhores.
Você não teve receio em treinar o Coxa depois de ter uma passagem pelo rival?
Não tive, pois estou vindo para uma cidade onde os torcedores são bem esclarecidos. Avalio que minha passagem no Atlético foi boa, vitoriosa. Representei muito bem o Atlético, mas o torcedor sabe que o treinador é um profissional. Respeito as três equipes da capital, mas lógico que, hoje, minha função é dar felicidade ao torcedor do Coritiba.
Qual diferença de treinar o Coritiba e o Atlético?
Nenhuma. Quando trabalhei lá tinham bons jogadores e consegui implementar minha metodologia de trabalho. Deu certo em alguns momentos, em outros não. Aqui também está sendo assim. O grupo é muito bom, tenho o respaldo da diretoria e a torcida comparece no estádio. Temos respeito recíproco. Se assemelha muito. O que importa é que os dois clubes me deram condições de desenvolver um bom trabalho.
Você também tinha uma proposta do Vitória antes de acertar com o Coritiba. Por que escolheu aqui?
A agilidade da diretoria do Coritiba, que foi ao Rio de Janeiro. Pararam a conversa por telefone e desembarcaram lá. Isso foi o principal para a decisão.
Se tivesse uma trilha sonora para o momento do Coritiba, qual seria ela?
Ai, cara... Nesse momento... Nós estamos num momento que a equipe está erguendo... Vou até copiar a seleção brasileira na última Copa. Aquela música da Ivete Sangalo, como é o nome? Poeira? (na verdade, o nome é "Sorte Grande"). Essa.
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