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Para Ney Franco, o Coritiba tem tudo para terminar o campeonato entre os seis primeiros colocados | Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo
Para Ney Franco, o Coritiba tem tudo para terminar o campeonato entre os seis primeiros colocados| Foto: Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo

Coritiba 100 anos

Faltam 28 dias

... Em 1924, pela quinta rodada do Campeonato Citadino, o Coritiba goleia a equipe do Universal por 7 a 0, com cinco gols do centroavante Lothar.

... Em 1946, nasce Mário Sebastião Bocheneck. O lateral-direito Marinho defendeu a equipe coritibana de 1967 a 1972, tendo conquistado quatro campeonatos estaduais.

... Em 1986, morre Raymundo Carlos Egg, em Curitiba. O atacante Egg estreou no Alviverde em 1919, com 17 anos. Quatro anos depois, por problemas de saúde, recebeu a recomendação médica de largar o futebol. Por amor ao clube, Egg mudou de posição e, em 1926, assumiu o gol do Coritiba, sendo o titular por 3 anos.

... Em 1997, pelo Campeonato Brasileiro, o árbitro Luciano Almeida perde-se na cronometragem e deixa o primeiro tempo seguir até os 54 minutos, quando o ponteiro-direito coritibano Basílio abre o placar, contra o Santos.

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Há exatamente um mês, Ney Franco desembarcava em Curitiba. Tinha visto a derrota do Coritiba por 2 a 0 para o Vitória, em Salvador, na estreia do clube na Copa Sul-Americana. Apesar do desempenho pífio, fez planos para que, em seis rodadas, a equipe se afastasse de vez da zona de rebaixamento. Mas mesmo com um aproveitamento de 67%, que coloca o Coxa entre os primeiros do segundo turno, a missão se mostrou mais difícil do que ele imaginava. Nada, contudo, que tire o otimismo do comandante alviverde. Para Ney Franco, ainda é possível obter uma vaga na Libertadores.

Você está há um mês treinando o Coritiba. Qual balanço que faz desse período?

Minha avaliação é altamente positiva. De mais acertos, mais sucessos. Pegamos a equipe na zona de rebaixamento e conseguimos o primeiro objetivo, que é tirá-la de lá. Mas tem uma segunda parte. A equipe está jogando bem, fazendo valer o mando de campo, conseguindo pontuar fora de casa... Avalio que até aqui só fomos mal em um tempo, no jogo contra o Santo André, até pela perda de um jogador. Mas é uma avaliação positiva e tenho os números que me credenciam a dizer isso para você.

Até onde esse time pode chegar de verdade?

É uma equipe que pode fazer um bom segundo turno, fechar esse turno como se encontra, entre as quatro primeiras posições. Se conseguirmos isso, somando com a campanha mediana do primeiro turno, podemos terminar o campeonato entre os seis primeiros. Dependendo do desempenho das outras equipes, podemos até conseguir fechar a competição entre os quatro melhores.

Você não teve receio em treinar o Coxa depois de ter uma passagem pelo rival?

Não tive, pois estou vindo para uma cidade onde os torcedores são bem esclarecidos. Avalio que mi­­nha passagem no Atlético foi boa, vitoriosa. Representei muito bem o Atlético, mas o torcedor sa­­be que o treinador é um profissional. Respeito as três equipes da capital, mas lógico que, hoje, minha função é dar felicidade ao torcedor do Coritiba.

Qual diferença de treinar o Co­­ritiba e o Atlético?

Nenhuma. Quando trabalhei lá tinham bons jogadores e consegui implementar minha metodologia de trabalho. Deu certo em alguns momentos, em outros não. Aqui também está sendo assim. O grupo é muito bom, tenho o respaldo da diretoria e a torcida comparece no estádio. Temos respeito recíproco. Se assemelha muito. O que importa é que os dois clubes me deram condições de desenvolver um bom trabalho.

Você também tinha uma proposta do Vitória antes de acertar com o Coritiba. Por que escolheu aqui?

A agilidade da diretoria do Cori­­tiba, que foi ao Rio de Janeiro. Pa­­raram a conversa por telefone e desembarcaram lá. Isso foi o principal para a decisão.

Se tivesse uma trilha sonora para o momento do Coritiba, qual seria ela?

Ai, cara... Nesse momento... Nós estamos num momento que a equipe está erguendo... Vou até co­piar a seleção brasileira na última Copa. Aquela música da Ivete Sangalo, como é o nome? Poeira? (na verdade, o nome é "Sorte Gran­de"). Essa.

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