Apesar do amplo domínio do Atlético desde o início do confronto com o Sampaio Corrêa, nesta quarta-feira (1º), na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil, o Furacão não teve calma para traduzir a superioridade física e técnica em gols. Para o técnico rubro-negro, Leandro Niehues, se a vantagem tivesse sido construída ainda no primeiro tempo, a postura da equipe teria sido diferente no momento de definição das jogadas.
"Não penso que caímos de produção (em relação às goleadas contra Corinthians-PR e Cascavel). O que faltou foi mais tranquilidade. Mas não podemos tirar o mérito do goleiro deles e do zagueiro que tirou a bola do Rhodolfo em cima da linha", disse o comandante sobre a vitória por 2 a 0.
"Se tivéssemos feito os gols antes, teríamos mais tranquilidade. Mas ficou de bom tamanho. Agora temos duas pedreiras pela frente", completou, referindo-se aos confrontos contra o Paraná, neste domingo, pelo Paranaense, e diante do Palmeiras, próximo adversário na Copa do Brasil.
Sobre as substituições do meia Netinho e do atacante Javier Toledo, ambas no segundo tempo, Niehues preferiu não reclamar da atitude dos atletas. Tanto Netinho, quanto Pepe Toledo, demonstraram insatisfação ao deixar o campo de jogo. O argentino, inclusive, não voltou para o banco de reservas. Preferiu ir direto para o vestiário atleticano.
"É tranquilo. Eu penso assim: estou aqui há vinte e poucos dias, eles estão me conhecendo e eu conhecendo eles (jogadores). Independente de gostarem de sair ou não, eles tem de sair, pois são profissionais. Não foi insubordinação. Vamos resolver isso normalmente", afirmou.