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Primeiro brasileiro naturalizado a defender a seleção da Alemanha, o ex-atacante Paulo Rink aposta que o campeão da Copa sai do confronto entre Brasil e Alemanha. Com o coração dividido, o hoje vereador de Curitiba aponta um ligeiro favoritismo alemão em função da qualidade técnica e do entrosamento dos comandados de Joachim Löw – muitos atuam juntos desde 2006.

"[A Alemanha] é um time que vem conquistando objetivos de uma maneira mais tranquila [que o Brasil]. Além disso, os jogadores estão acostumados a grandes decisões, principalmente os do Bayern. Já o Brasil joga atualmente mais com o coração", disse Rink, que se naturalizou alemão em 1998, logo após se transferir do Atlético Paranaense para o Bayer Leverkusen. "Desse jogo, sai o campeão da Copa", complementa.

Após a naturalização, o ex-atleta disputou uma Eurocopa e uma Copa das Confederações pela Alemanha. Estava próximo de ser convocado para a Copa de 2002, vencida pelo Brasil, mas acabou fora do grupo devido a uma lesão. O Mundial da Coreia-Japão foi o primeiro da sequência de quatro semifinais seguidas dos alemães. Nos dois torneios anteriores, a Alemanha foi eliminada nas quartas de final.

Hoje, a torcida de Rink estará dividida, assim como a sua família. "Torcerei pelo Brasil, mas fico dividido porque tenho companheiros lá [na Alemanha]. Minha mulher e um dos meus filhos são brasileiros. Mas tenho um filho alemão que já me disse que está com a Alemanha."

Parceiro de Oséas no ataque rubro-negro de 1995, Rink aponta Thomas Müller como o maior perigo para o Brasil. "Ele é o mais perigoso, porque é versátil. Mas o grupo inteiro está bem fisicamente. Será muito difícil para o Brasil."

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