O técnico do Atlético Paranaense Oswaldo Alvarez, o Vadão, procurou mostrar otimismo e muito foco com o restante da temporada deste ano após a prioridade do primeiro semestre, a Copa do Brasil, escapar com a derrota diante do Fluminense na Arena da Baixada. Para o treinador rubro-negro, a expulsão do goleiro Guilherme foi justa, e determinante para o resultado final.
"Eles marcaram bem e nós não conseguimos jogar. Foi um jogo truncado e equilibrado. Não estávamos saindo pelas laterais que era o nosso forte. Tivemos dificuldades, mas foi fundamental a saída do Guilherme. Mesmo assim fizemos uma partida muito boa. Tivemos boas oportunidades de fazer o gol. Eles foram felizes numa bola. Tivemos uma bola na trave e o lance do Alex no final", analisou Vadão.
O técnico do Furacão ainda explicou porque Netinho, e não Pedro Oldoni, saiu jogando no lugar de Denis Marques, que foi vetado. "O Ferreira é um jogador de maior mobilidade na frente. Não me arrependo de ter escalado o Netinho. Com o Pedro Oldoni, poderia ser um ataque que poderia funcionar melhor. O Fluminense veio com marcação forte e dificultou para nós".
Apesar disso, Vadão não deixou de reconhecer os méritos do adversário. "Nós estávamos jogando com o Fluminense. Às vezes analisamos só o Atlético e esquecemos que do outro lado tem uma equipe qualificada. Nós tivemos dificuldades aqui como eles tiveram conosco lá. Mas, obviamente que jogar com um a mais é considerável", assegurou.
A ordem agora é pensar no Brasileirão, segundo o comandante atleticano. "Ninguém vai consolar ninguém. Mas a partir de amanhã (quinta-feira) tem que pensar no Brasileiro. Teremos um longo campeonato pela frente", finalizou, confirmando as contratações do lateral Edno (ex-Noroeste) e do atacante Tiago (campeão estadual com o Paranavaí).
Jogadores do Atlético evitam procurar culpados por eliminação