"A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou um comunicado dizendo que a paradinha estava proibida. Então temos que ter critérios iguais em qualquer lugar do Brasil." Essas foram as palavras de Marcos em relação ao pênalti convertido por Alan Bahia, que resultou no gol de empate do Atlético. A paradinha antes da cobrança fez o goleiro campeão mundial de 2002 assistir, sentado, à bola entrar vagarosamente em sua meta.
Para a seqüência da série A, a CBF divulgou uma circular no dia 13 de agosto direcionada a árbitros, assistentes e observadores de arbitragem. Na nota, há atenção especial para a cobrança de pênaltis e para a movimentação dos goleiros.
O item número quatro do texto assinado por Sérgio Corrêa da Silva, presidente da comissão de arbitragem, diz: "Em relação ao avanço dos goleiros e às fintas dos cobradores, observamos que, assim como ao cobrador é dado o direito de fazer uma paradinha, correr em zigue-zague etc, desde que sem exagero (o que o bom senso detecta, pois uma coisa é finta e outra, bem diferente, é a ação para ludibriar o adversário), ao goleiro, igualmente sem exagero, é dado o direito de colocar um pé adiante, seja para a direita, seja para a esquerda, de modo a possibilitar o impulso do seu corpo para fazer a defesa".
A dúvida, agora, é sobre o que seria considerado "exagero". Na penalidade que resultou no gol de empate do Atlético, Alan Bahia chutou o chão antes de bater fraco no canto esquerdo e vazio de Marcos.
"Vamos entrar com um protesto formal junto à comissão de arbitragem. Em um jogo é um critério e em outra partida é outro", comentou o diretor de futebol palmeirense Toninho Cecílio.
A reclamação, segundo o dirigente, é devido ao ocorrido no jogo entre Palmeiras e Portuguesa, no domingo passado. Antes da cobrança de um pênalti, o árbitro da partida, Cléber Wellington Abade, teria alertado Alex Mineiro a não fazer a paradinha sob pena de anular o lance.
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