Córdoba - Diante do Brasil, hoje à tarde, o Paraguai aposta em "uma partida perfeita" para superar o favoritismo brasileiro. As duas seleções empataram na primeira rodada da Copa América. Quem vencer no estádio Mario Alberto Kempes salta na frente no Grupo B e encaminha a classificação.
"Nós vamos jogar pela classificação e temos que fazer uma partida perfeita para vencer. Temos que estar atentos", declarou o zagueiro Paulo da Silva, um dos líderes da equipe guarani.
Perfeição que deve começar pelo sistema defensivo mais especificamente, na tarefa de parar Ganso e Neymar. "Para armar o jogo, é fundamental que a bola passe pelo Ganso, e quem termina de fazer as jogadas é o Neymar. A bola não pode chegar nele", afirmou Gerardo Martino, técnico do Paraguai.
Mesmo assim, segundo ele, é preciso atacar também. Do contrário, a pressão poderá se tornar insuportável. "Não vamos nos resignar. Vamos jogar para frente e tentar a vitória", afirma Martino. O atacante Roque Santa Cruz, a estrela do time, prevê uma disputa acirrada. "Acredito que será emocionante".
Mano Menezes torce para que isso aconteça. "Gosto mais quando o adversário compartilha conosco a responsabilidade de propor jogo", declarou o comandante brasileiro.
No entanto, é bom a seleção brasileira ser cautelosa. É o que mostra o retrospecto recente do confronto entre os dois países. Nos últimos nove encontros, são quatro vitórias para cada lado e um empate ao todo 45 vitórias do Brasil, 17 empates e 10 derrotas.
Desde a chegada à Córdoba, na noite de quinta-feira, o Brasil vive um clima diferente na Copa América. Até então encastelado na luxuosa concentração de Los Cardales a 60 quilômetros de Buenos Aires a seleção passou a desfrutar de um ambiente mais festivo.
Dezenas de tietes compareceram ao hotel que hospeda os brasileiros, ao lado do maior shopping da cidade, e não deixaram o local enquanto não conseguiram um aceno, foto ou autógrafo dos atletas.
Outra mudança aconteceu no contato com os jornalistas. Pela primeira vez, os jogadores ficaram a disposição dos repórteres em uma sala do hotel até então, só tinham sido feitas entrevistas coletivas.
No reconhecimento do gramado do Mario Kempes considerado bom, ao contrário do que aconteceu no Ciudad de La Plata o relaxamento foi o mesmo. Durante o animado rachão que normalmente antecede as partidas, funcionários da organização circularam livremente, registrando os passos do time canarinho.
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