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 | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

A derrota paranista por 2 a 0 no clássico contra o Coritiba coloca em xeque o suposto favoritismo Tricolor no Estadual – condição dada pela opção da dupla Atletiba em poupar seus principais atletas na largada da competição. Serve também para ligar o sinal de alerta e aumentar a cobrança, externa e interna, sobre o elenco.

"A pressão é normal quando você não vence dois jogos. Se você quer jogar em time grande tem de se acostumar com pressão, temos apenas de cuidar para que ela não gere intranquilidade e insegurança", ressaltou o goleiro Marcos, um dos mais experientes do grupo. A preocupação do arqueiro é que a equipe não se afunde ainda mais por não saber lidar com esse momento de instabilidade.

Com apenas três pontos e na modesta 8.ª posição, o Tricolor culpa a falta de oportunismo nas conclusões pelo mau início na competição. "Esperava finalizar mais e fazer gols porque nossa equipe é rápida. Temos tido volume de jogo e infelizmente não temos poder de choque", justificou o técnico Milton Mendes, após o revés no clássico, sugerindo o reforço do grupo com um atacante de área. "Se optarem [pela contratação], será bem-vindo", disse.

Tendo marcado só dois gols – assim como o Cianorte –, o Tricolor não balança as redes desde a estreia – tem o segundo pior ataque do Paranaense, à frente somente do sub-23 do Atlético. "Não matamos as oportunidades, pecamos muito na finalização, mas ainda dá tempo de recuperar", disse o zagueiro Alex Alves, alternando tom de otimismo e preocupação.

A reação do grupo após as duas derrotas seguidas será testada na próxima sexta-feira, às 19h30, quando o Tricolor recebe o J. Malucelli na Vila Capanema. Na última partida em Curitiba antes de pegar a estrada pela primeira vez no torneio, a expectativa é de pouca paciência da torcida na arquibancada.

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