Repercussão
"Os jogadores trabalharam com seriedade. Infelizmente não conseguimos tirar o Paraná dessa situação. Em 10 minutos fomos do céu ao inferno. Nem eu, nem os jogadores e os torcedores queriam isso, mas infelizmente aconteceu".
Saulo joga a toalha e lamenta falta de experiência do elenco______________________________
"Claro que relaxamos, senão não tínhamos tomado os gols". "Não existe explicação. Isso não poderia ter acontecido. Agora que já foi, não é hora de dar explicações".
Goleiro Gabriel admite: "Tudo parece um pesadelo"______________________________
"Tivemos alguns resultados favoráveis durante o ano, mas não soubemos fazer a nossa parte. Erramos muito no quesito lição de casa. Perdemos muitos jogos em casa. Essa seqüência se reflete agora nesta situação em que estamos, ou seja, praticamente na segunda divisão".
O Paraná Clube deixou escapar por entre os dedos a chance de deixar a zona do rebaixamento na noite deste domingo no estádio Durival Britto e Silva. Pior. Além de continuar na mesma posição, a derrota para o Santos por 3 a 2 deixou o Tricolor em uma situação praticamente irreversível. Se Corinthians ou Goiás vencerem na próxima quarta-feira, o Paraná será rebaixado para a segunda divisão do futebol brasileiro. Tristeza paranista por todo o Paraná.
Análise
O Paraná começou jogando como realmente é, um time grande. O técnico Saulo de Freitas preparou uma avalanche para cima do time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. A pressão paranista foi de encher os olhos e antes dos 20 primeiros minutos os paranaenses já tinham criado pelo menos duas boas chances de abrir o marcador. O Santos só ameaçou na metade da primeira etapa.
O gol paranista incendiou a torcida, que marcou presença em grande número na Vila Capanema. O resultado tirava o Tricolor da zona do rebaixamento, mas a torcida não contava com a disposição dos jogadores santistas após a puxada de orelhas de Luxemburgo nos vestiários. O adversário veio para cima e fuzilou o Tricolor, que não adotou uma postura defensiva.
Mesmo pressionado, o Tricolor ampliou o placar para 2 a 0. Na hora de se fechar, o Paraná não se fechou. Dois minutos depois o atacante Kléber Pereira, que confirmou sua fama de carrasco paranista e fez a festa, para desespero da torcida. Os gols saíram de maneira natural e depois de balançar as redes por três vezes, Kléber decretou a virada para o Santos, que com o resultado garante vaga na Libertadores. Para o Paraná resta rezar, porque nem a matemática dá maiores esperanças aos paranista.
O jogo
O Tricolor começou o jogo pressionando, sem nenhum medo de parecer ousado diante do Santos. A pressão do Paraná foi forte e logo aos 5 minutos criou boa oportunidade de abrir o marcador. Depois do cruzamento de Leo Matos, Vandinho divide de cabeça com o goleiro Fábio Costa, que toca na bola. Giuliano aproveita o rebote e manda de cabeça, por cobertura, no travessão do camisa 1 do Santos.
O Paraná seguiu pressionando e buscando o gol que lhe tiraria temporariamente da zona do rebaixamento. Aos 12 minutos Paulo Rodrigues cobrou escanteio no primeiro pau e Daniel Marques tocou bem próximo ao gol adversário. Logo depois, aos 19, Josiel driblou o marcador e bateu cruzado, obrigando Fábio Costa a fazer boa defesa.
A primeira chance santista aconteceu apenas aos 24 minutos, quando Rodrigo Tabáta cobrou falta no meio do gol e nem deu muito trabalho para o goleiro Gabriel. A chance dos visitantes não assustou aos jogadores do Paraná, que partiu para cima com ainda mais vontade. Aos 30 minutos, Jumar cobrou falta sem muita pretensão, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Fábio Costa. Festa Tricolor, pois com esse resultado o time paranaense deixava temporariamente a zona do rebaixamento.
No primeiro tempo o Paraná não conseguiu criar mais nenhuma boa oportunidade, mas o Santos ainda teve a chance de empatar com Kléber Pereira. O cruzamento veio do xará Kléber para cabeçada perigosa do atacante santista aos 38 minutos.
Os jogadores foram para os vestiários felizes, mas desconfiados. "45 minutos não decidem a partida. Temos mais 45 para manter essa pegada e com aí sim conseguirmos a vitória", disse Daniel Marques. "A equipe está marcando bem e tá conseguindo jogar. É só manter o mesmo ritmo para sair com o resultado", explicou Jumar.
Segundo tempo "pra acabar com o torcedor"
Nenhum dos times voltou para a segunda etapa com modificações. Depois do papo dos vestiários, o Santos voltou para a segunda etapa muito melhor que o Paraná. A primeira grande chance aconteceu aos 12 minutos de jogo, quando Kléber Pereira recebeu e bateu rasteiro, para boa defesa de Gabriel. Em nova intervenção providencial, Gabriel voou para defender chute colocado de Rodrigo Tabata.
A pressão do Santos começou a se tornar quase insustentável. Aos 21 minutos da segunda etapa Kléber Pereira que farejava o gol desde o começo do jogo recebeu sozinho na área e mandou no pé da trave santista.
A torcida do Paraná foi à loucura aos 26 minutos. Quando o Santos pressionava muito e estava perto de empatar, Paulo Rodrigues cobrou uma falta pelo lado direito e surpreendeu o goleiro Fábio Costa. A bola subiu mais que todo mundo, encobriu o camisa 1 santista e foi no ângulo para balançar as redes na Vila Capanema.
Apenas dois minutos depois, quando precisava segurar a vantagem, o Paraná viu suas redes balançarem pelos pés do "carrasco Tricolor" Kléber Pereira. Petckovic cruzou da esquerda e Kléber Pereira se antecipou para cabecear nas redes do goleiro Gabriel.
A torcida paranista ainda comemorava, pois seguia vencendo e vencendo de maneira convincente. Aos 36 minutos da segunda etapa, o lançamento em profundidade encontrou novamente Kléber Pereira, que com um toque de cabeça matou a marcação e o goleiro Gabriel. Sem ninguém à sua frente, o artilheiro mandou para as redes. Dois minutos depois, quando todos do Paraná estavam atordoados, Renantinho fez jogada pela direita e cruzou para a pequena área. Para encerrar a fatura para o Santos, Kléber Pereira apareceu sozinho e mandou para as redes pela terceira vez.
Confira a ficha técnica do jogo e os lances de Paraná x Santos
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