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O zagueiro Gabriel corre para festejar o gol que abriu o placar contra o Ipatinga, ontem à noite, na Vila Capanema | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
O zagueiro Gabriel corre para festejar o gol que abriu o placar contra o Ipatinga, ontem à noite, na Vila Capanema| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Reforço na defesa é aprovado e esquema deve ser mantido

Além do aspecto motivacional, outra mudança teve papel importante na vitória do Paraná sobre o Ipatinga, ontem à noite. Depois de chegar ao Durival Britto como adepto do 4–4–2, o técnico Sérgio Soares adotou o 3–5–2 e, pelo jeito, vai ser assim daqui para a frente.

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Paraná 2 x 0 Ipatinga - Demorou, mas fez efeito a "injeção de ânimo" proporcionada pela chegada do técnico Sérgio Soares. Ao contrário do que aconteceu na estreia do técnico, o Tricolor teve "espírito de Série B" ontem à noite, na Vila Capanema. Em menos de 20 minutos de bola rolando, fez 2 a 0 no Ipatinga, o suficiente para voltar a vencer após cinco partidas.

"Tivemos atitude, todo mundo se dedicando, lutando. Esse é o espírito. As vezes não vai ter um lance plástico, mas vai ter um lance de determinação. É disso que precisamos, muita vibração", comentou Sérgio Soares, na entrevista coletiva após a partida.

A mudança de comportamento, segundo Soares, aconteceu naturalmente. "Não usei nada de especial para motivar os atletas. Usei o gogó apenas, por isso estou rouco".

Tanta diferença em apenas três dias provoca a pergunta: por que não foi assim diante do Atlético-GO, no último sábado? No Serra Dourada, o Tricolor foi simplesmente atropelado pelos goianos, levou 5 a 0 sem esboçar reação alguma.

Soares não quer nem lembrar da desastrada primeira vez à frente do time, apagou o confronto da memória. Por sua vez, o meia Davi tem sua explicação. "Estava tendo muita conversa e pouca ação. A derrota nos alertou, e hoje mostramos muito empenho", declarou.

Maior dedicação que rendeu frutos logo nos minutos iniciais. Em falta de longa distância, o zagueiro Gabriel partiu para a cobrança e bateu forte contra a meta de Marcelo Cruz. E aí, contou com a sorte. A bola desviou em Léo Oliveira e o Paraná largou na frente: 1 a 0.

Gol que encerrou um jejum de 374 minutos sem marcar da equipe. A última bola na rede tricolor havia sido de Wellington Silva, contra o Ceará, no empate por 3 a 3, pela sexta rodada. E era tudo que o time precisava.

Sem a pressão da galera, o Tricolor jogou com tranquilidade e ampliou "ao natural". Aos 18 minutos, Murilo cruzou, Davi mandou de primeira e o goleiro praticou linda defesa. Na volta, bate e rebate até que o lateral-esquerdo Fabinho conseguiu aproveitar.

A partir daí, nos mais de 70 minutos restantes, os paranistas souberam administrar a vitória. Os mineiros criaram duas chances claríssimas, ambas desperdiçadas por Hamilton. Mas a vantagem de dois gols dava segurança aos jogadores e à torcida.

Na noite de ontem, só o Juventude "não colaborou". Com a vitória dos gaúchos por 2 a 0 sobre o Figueirense, o Paraná permanece na zona de rebaixamento, em 17º, agora com 11 pontos. No sábado, enfrenta o Guarani, líder absoluto da Segundona, em Campinas.

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Em Curitiba

Paraná

Ney; Freire, Gabriel, Dirley; Murilo, Adoniran, João Paulo, Davi (Bebeto) e Fabinho; Wando (Malaquias) e Alex Afonso (Elvis)

Técnico: Sérgio Soares

Ipatinga

Marcelo Cruz; Léo Oliveira (Marcelo Moscatelli), Alessandro Lopes e Tiago Matias, Cláudio, Lucas, Max Carrasco, Leandro Brasília e Marinho Donizete (Alex Silva); Marcelo Ramos (Diego Silva) e Amílton

Técnico: Marcelo Oliveira

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Paulo Henrique G. Bezerra (SC). Gols: Gabriel (P), aos 7, e Fabinho (P), aos 18 do 1º tempo. Amarelos: Dirley, Davi, Fabinho e Alex Afonso (P); Marcelo Moscatelli, Alessandro Lopes, Max Carrasco e Tiago Matias (I). Vermelho: Max Carrasco, aos 42 do 2º tempo. Público pagante: 2.634 (2.893 total). Renda: R$ 37.575

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