A vantagem de jogar a decisão na Vila Capanema alivia a inversão de papéis entre os finalistas do Paranaense após o jogo de ontem. O favoritismo tricolor diluiu-se com a derrota inesperada em Paranavaí e o ACP embalou de vez frente a um Paraná abatido pelo revés.
"Jogando com a torcida, eles conseguiram um gol importante. Mas vimos que o Paraná tem condições de vencer em casa", analisou o zagueiro Toninho, numa contradição ao retrato da partida.
O adversário não só se defendeu melhor, como dominou o meio reduzindo as opções do Paraná. "Temos um jogo todo para mudar um resultado em Curitiba", reforçou ele, capitão do time neste domingo.
Melhor defensor paranista, Toninho sofreu com uma pancada no nariz num lance involuntário com Léo Santos. Além da atuação, ele tem outro motivo para ser mantido na equipe: a provável saída de Neguette (leia texto na página 6).
"Em casa tem de ser diferente, com a nossa torcida, no nosso ambiente. Temos como mudar a situação. É um placar desfavorável, mas reversível", amenizou o técnico Zetti, confiante nos resultados como mandante. Retrospecto animador. Não o suficiente para tranqüilizar a torcida. Em 11 jogos, foram sete vitórias, dois empates e duas derrotas no Estadual.
Outro problema é o adversário. Contra o Paranavaí, o carrasco da capital (não perdeu nenhum jogo), o Paraná amargou ontem a sua segunda derrota. Antes de descobrir como quebrar esse jejum e honrar os times grandes contra o Vermelhinho, o comandante paranista precisa driblar o desgaste extra da quinta-feira, contra o Libertad, pela Libertadores.
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