O início de trabalho do técnico Pintado no Paraná ficou marcado pelo primeiro treino com bola sob o seu comando e pela apresentação dos jogadores ao novo treinador, que finalmente pôde conhecer de perto o grupo que está em suas mãos nesse início de Brasileiro.

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Na manhã de ontem houve uma conversa "olho no olho" de Pintado com todo o grupo paranista no vestiário da Vila Capanema.

Enquanto a nova metodologia de trabalho é assimilada, surgem as inevitáveis comparações entre Pintado e Zetti. "Não tem como não notar a diferença. O Pintado fala mais, parece ser mais vibrante", avaliou o meia Dinélson. Para o jovem meia Éverton, a primeira impressão agradou. "Deu para perceber que ele tem uma personalidade muito forte, mas é cedo para dizer se há muita diferença, pois ainda não jogamos com ele", lembrou.

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A maioria dos atletas concorda e acha cedo para já apontar diferenças notáveis entre os dois treinadores. "Cada um tem a sua forma de trabalhar, mas ainda não dá para perceber. O importante é que temos tempo para nos adaptar ao novo sistema e fazer um bom campeonato", disse o zagueiro Daniel Marques. "Acho que a seqüência de trabalho vai ser parecida", previu o volante Adriano. Para Pintado, o grupo deixou uma boa primeira impressão. "Eu também tenho que me adaptar a eles, mas o que vi hoje me deixou muito confiante", disse.

Se o resultado de Zetti e Pintado forem parecidos, melhor para o Paraná, que já faz seu melhor início de Brasileiro por pontos corridos, com duas vitórias em dois jogos. Caso vença o Cruzeiro no próximo domingo, o Tricolor igualará o segundo melhor começo do campeonato nacional da sua história (de 95) e deixará para o primeiro jogo em casa com o novo treinador – contra o São Paulo, dia 3 de junho – a oportunidade de igualar a sua melhor largada de Brasileiro (de 97), com quatro vitórias em quatro jogos disputados.

"Atingir marca histórica é sempre muito bom", destacou Daniel Marques. Para Joélson, seria a confirmação de uma ótima fase. "Nunca tínhamos ganho na Arena e não vencíamos o Juventude fora de casa há muitos anos (desde 95). Agora isso já era. Quem sabe não conseguimos mais essa marca para o clube", ressaltou Joélson.