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Bebeto brigou, deixou o seu gol, porém o Paraná errou muito e pagou o preço com nova derrota em Natal | Augusto Ratis / Futura Press
Bebeto brigou, deixou o seu gol, porém o Paraná errou muito e pagou o preço com nova derrota em Natal| Foto: Augusto Ratis / Futura Press

Paraná sofre virada em Natal e segue sem vitória na Série B

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Não importa a situação em que o América-RN esteja, é sempre bom enfrentar o Paraná Clube no Estádio Machadão. Uma nova prova disto foi vista na noite desta sexta-feira. Embaixo de chuva, o Mecão em crise recebeu o Tricolor e, de virada, conseguiu a vitória por 3 a 1. Nos últimos dois anos os potiguares já haviam feito o mesmo, sempre colocando o time de Vila Capanema em situação vexatória e crítica.

Pelo começo de partida, o torcedor do Paraná mostrava entusiasmo e confiava no fim da "freguesia" tricolor em Natal. Após controlar a pressão inicial dos donos da casa, a equipe paranista passou a dominar e chegou facilmente ao gol de abertura do placar, anotado por Bebeto. Pouco depois Marcelo Toscano jogou fora o segundo em uma chance incrível, e acabou ainda cometendo o pênalti que deu a virada, ainda no primeiro tempo, ao Mecão.

No segundo tempo o técnico Zetti colocou Aderaldo na zaga, e em seu primeiro lance o defensor deu o gol para Fábio Neves. O América-RN se acomodou, controlou as ações e só não impôs uma goleada porque falhou muito nos arremates finais. O Tricolor também criou chances de até igualar o placar, mas os chutes paravam sempre em Rodolpho, geralmente em bolas mal batidas.

A última vez que o Paraná soube o que é vencer foi no dia 7 de abril, fazendo 3 a 1 sobre o Paranavaí. Ou seja, em um mês e 15 dias – ou sete partidas – o Tricolor não conseguiu desencantar. Agora na área do rebaixamento (17º), o Tricolor tem uma semana para corrigir os erros para encarar o Vasco no próximo sábado, às 16h10, na Vila Capanema. Já o América-RN somou seus três primeiros pontos e agora encara o São Caetano no mesmo dia e horário.

Tricolor sai na frente, mas Marcelo Toscano vive 1º tempo infeliz

Animado, o time do Paraná entrou em campo sem temer o pressionado América-RN, muito menos a pressão quase inexistente nas arquibancadas. O gramado encharcado parecia ser o principal adversário, uma vez que o toque de bola e alguns jogadores leves, como o meia Davi, eram o trunfo tricolor no Machadão. Mas no início, como esperado, o Mecão foi para cima.

Com cruzamentos, lançamentos longos e arremates de longe, o time potiguar criava algumas oportunidades de gol, porém as poucas bolas que chegavam ao gol eram bem defendidas pelo goleiro Ney. Depois da pressão inicial, sobretudo nas costas do lateral-esquerdo Fabinho, o Paraná controlou as ações e passou a também atacar, com Bebeto e Wellington Silva se movimentando muito.

Em uma destas jogadas, o camisa 9 paranista tabelou e saiu na linha de fundo. Da direita, Wellington Silva cruzou na cabeça de Bebeto, que cabeceou no contrapé do arqueiro Rodolpho. Eram 21 minutos e, com o Tricolor na frente, os espaços pareciam que iriam aumentar, até porque o técnico Guilherme Macuglia tirou o lateral Leto para a entrada do meia ofensivo Fábio Neves.

Todavia, depois do gol de abertura do placar o lateral-direito Marcelo Toscano tornou-se um dos protagonistas negativos do lado do Paraná. Aos 33, o ala foi colocado na cara do gol por Bebeto, porém acabou chutando na trave e desperdiçando uma chance incrível de aumentar. Depois deste lance o poder ofensivo do Tricolor perdeu força e o América-RN voltou a atacar. Na bola parada veio a virada.

Três minutos após o gol perdido pelos visitantes, o Mecão empatou com Edson Rocha, aproveitando escanteio cobrando da esquerda. O empate incendiou a equipe local e, em um lance desnecessário, Marcelo Toscano calçou o veterano Sandro Hiroshi na área. Na cobrança do pênalti, Lúcio virou e jogou um balde de água fria no Paraná, que deixou o campo visivelmente cabisbaixo. "Temos que volta e correr dobrado", disse Wellington Silva antes de ir para os vestiários.

Alteração de Zetti põe pá de cal na reação do Paraná

Na tentativa de reforçar a marcação e liberar mais os laterais, Zetti optou pela entrada do zagueiro Aderaldo no lugar do apagado atacante Wando. Mas o tiro saiu pela culatra com menos de um minuto. No primeiro cruzamento do América-RN na área, Aderaldo furou bisonhamente e a bola ficou fácil para Fábio Neves dominar e mandar para as redes de Ney.

O terceiro gol dos potiguares terminou de desmontar o Tricolor, já antes abatido, agora desanimado na partida. Ainda assim alguns jogadores correram como guerreiros em campo, como Wellington Silva, e os paranistas até criaram algumas chances, ora mandadas para fora, ora paradas por Rodolpho no gol do Mecão. No lance seguinte, Fábio Neves quase fez o quarto.

O segundo tempo seguiu com o Paraná avançando ao ataque, tentando criar na base da força e dos cruzamentos na área, e o América-RN marcando forte e saindo rápido nos contra-ataques. O tempo foi passando, o time paranaense continuou nervoso, sem conseguir vencer o camisa 1 do América-RN. O fôlego acabou indo embora com as chances desperdiçadas, e o Mecão deu seu último impulso.

Já nos cinco minutos finais, Thoni, Guaru e Sandro Hiroshi perderam oportunidades claras de assinalarem o quarto, dando a impressão que o marcador final de 3 a 1 ficou barato para o Paraná. Só resta aos paranistas corrigirem os erros e se prepararem para o Vasco. Quem sabe a primeira vitória venha em casa.

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