Tricolores
Nova chance O volante Goiano, recuperado de uma tendinite no joelho esquerdo, foi a principal novidade no time titular nos treinos de ontem. Ele foi escalado pelo técnico Saulo de Freitas ao lado de Adriano, Batista e Giuliano no meio-de-campo.
Dúvida Com os atacantes Vinícius Pacheco e Josiel, os laterais Léo Matos e Paulo Rodrigues e o goleiro Flávio confirmados, resta saber quem serão os dois zagueiros. Luís Henrique tenta se recuperar a tempo de um problema no joelho, enquanto Daniel Marques, Nem, Neguete e Toninho se revezam nos treinos.
Política Na reunião de terça-feira foram cobradas explicações sobre o custo-benefício da saída de jogadores ao longo da temporada. "Questionou-se as perdas do Dinélson, Xaves e até do Gerson", contou o presidente do Conselho, Luiz Carlos de Souza. Outra negociação lembrada foi a de Eltinho, no fim de 2006. Na próxima reunião, dia 30 de outubro, o departamento de futebol deve dar as explicações.
Dois velhos conhecidos, com experiência em ajudar a tirar o Paraná do sufoco, são as novas armas do Tricolor para escapar do rebaixamento. O ex-presidente Ernani Buchman, que viveu a experiência no Brasileiro de 1996, e o psicólogo Gilberto Gaertner, responsável pelo suporte emocional da equipe no Torneio da Morte do Paranaense e no Nacional de 2004.
Buchman fará uma palestra especial amanhã à noite na concentração, menos de 24 horas antes do duelo de vida ou morte contra o Flamengo. Já Gaertner começou o trabalho ontem e pretende acompanhar o elenco diariamente até o fim do campeonato.
A intenção do ex-dirigente paranista é unir o conteúdo de suas palestras motivacionais no setor empresarial com a experiência adquirida no futebol. "Não tenho feito esse tipo de trabalho na área esportiva, mas, como tenho 36 anos de vivência no futebol, posso juntar as duas coisas e mostrar aos jogadores que é possível sair disso", disse o publicitário Buchman, que começou como repórter e depois foi diretor, vice e presidente do clube.
Chamado pelo departamento de futebol, ele não hesitou em dar sua contribuição. "Acho que é minha função, como ex-presidente. Aliás, alguém que passou por uma situação parecida. Na metade do Brasileiro de 96 estávamos praticamente rebaixados. Mas com muita conversa e entendimento entre todos, principalmente confiança de quem entrou em campo, porque são os jogadores que resolvem, conseguimos nos recuperar", lembrou.
Motivador nato, não mostrou a menor dúvida ao dar seu palpite sobre o futuro próximo do Tricolor. "Claro que escapa. Já passamos por isso quatro vezes na nossa história (além de 96 e 2004, 98 e 2002) e vamos fugir novamente", garantiu.
Já Gaertner teve de encontrar um espaço na agenda para ajudar o Paraná novamente. Chamado para tentar recolocar a cabeça do time em ordem nessa fase decisiva do Brasileirão, não titubeou. Aceitou a missão inglória, emergencial, principalmente em virtude do vínculo afetivo criado em sua passagem anterior pela Vila Capanema.
"É um trabalho integrado com a comissão técnica. O foco é a importância da coesão, da união, e a revigoração do ânimo para que o time resgate os bons momentos que teve este ano", explicou.
A tática para que o fantasma do rebaixamento não assuste ainda mais o elenco tricolor é manter o pensamento fixo no próximo desafio. "O momento é o agora. Só existe sábado, mais nada", disse.
Ele afirmou ainda que a troca de comando foi salutar e mostrou satisfação com a reação do grupo aos primeiros contatos com o psicólogo. "Deu para sentir o desejo de tirar o Paraná dessa situação", complementou.
Gaertner fez, porém, um alerta. Segundo ele, a contribuição tem de ser generalizada, desde os funcionários aos apaixonados pelas cores do time. "Todos têm de remar para o mesmo lado. A torcida tem sido um diferencial para o Atlético e o Coritiba; o Paraná precisa dessa força também. É preciso todos acreditarem, pois a dúvida de um pode minar todo o esforço", concluiu.
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