Repercussão
"A gente tem que ter calma nessa hora. Sabemos que é um momento delicado, mas o time não está reagindo. Vamos tomar uma decisão com certeza, mas o problema do Paraná neste ano foram as trocas de treinadores. Vamos nos reunir e conversar sobre uma solução. Não podemos cometer mais erros que foram cometidos".
Zé Domingos e Vavá analisam derrota do Paraná e futuro Tricolor______________________________
"Qualquer um que chegar vai ter dificuldades. Não sou de fugir da luta. O Paraná ainda pode sair dessa. Enquanto tivermos condições, vamos lutar. Não vejo porque abandonar tudo. No sábado conseguiremos um bom resultado e semana que vem será diferente".
Lori Sandri diz que fica e acredita no Paraná______________________________
"Nós pedimos raça e amor à camisa. Se a diretoria não mandar o técnico Lori Sandri embora ainda nesta noite ou amanhã (segunda), nenhum torcedor da Fúria vai entrar no estádio no próximo jogo. Não vai ter um integrante nas arquibancadas, nenhuma faixa e nenhuma camisa se eles não mandarem esse treinador medíocre embora".
Se a intenção do Paraná Clube era buscar a reabilitação após a derrota para o lanterna América-RN na rodada anterior, o jogo contra o Figueirense foi um verdadeiro desastre. Jogando sem o mínimo de organização e depois de perder um jogador ainda nos primeiros minutos de jogo por expulsão, o Tricolor foi goleado por 4 a 0 pelo Figueira no estádio Orlando Scarpeli. Com o resultado a situação do Paraná ficou bastante delicada no Campeonato Brasileiro. Com apenas 34 pontos, o time viu os seus adversários na luta pela fuga do rebaixamento venceram e agora, mesmo que vença a próxima partida (contra o Flamengo, outro adversário direto), o Tricolor continua na zona do rebaixamento.
Análise
Criticar qualquer opção tática do técnico Lori Sandri seria até injustiça, já que logo aos 17 minutos da primeira etapa um jogador fundamental do time foi expulso. Sem Vandinho, que era a principal opção na criação de jogadas de ataque, o treinador paranista tentou o que pôde para reanimar a equipe. Contudo, o trabalho se revelou muito complicado.
Sem opções de qualidade e confiança do banco de reservas - problema já abordado por Lori em outras ocasiõs - o time sucumbiu. Alguns jogadores paranistas não estiveram bem e os que entraram, como Vinicius Pacheco e Leo Matos (mais tarde Renan) não tiveram força para reverter o placar. Não fossem as boas intervenções do goleiro Flávio, o tombo poderia ser ainda maior.
O jogo
A partida começou equilibrada e logo aos 3 minutos o ala Ruy cruzou da direita, Thiago Gentil fez o domínio e emendou um chute forte. Flávio estava atento e encaixou com firmeza. Ainda na pressão, os anfitriões foram para cima e depois de um bate-rebate na área, Otacílio Neto tentou o arremate e Nem apareceu para fazer o corte.
A melhor chance do Tricolor paranaense foi criada aos 15 minutos da primeira etapa. Adriano recebeu a bola de Vandinho e devolveu com qualidade. O ala ajeitou e disparou um tiro rasante nas redes do Figueirense, mas pelo lado de fora.
O Paraná se dedicava em campo quando recebeu uma ducha fria aos 17 minutos. Otacílio Neto fez toda a jogada pela direita, chutou cruzado e a defesa do Tricolor deu rebote. Cleiton Xavier aparece na entrada da área e chuta para vencer Flávio, mas não Vandinho. O ala surgiu por trás do camisa 1 paranista e meteu a mão na bola dentro da área para evitar o gol adversário. Pênalti para o Figueirense e cartão vermelho para o jogador paranista. Chicão bateu e abriu o placar.
O Figueirense seguiu um pouco melhor que o Paraná e aos 25 minutos Fernandes arriscou de longe e Flávio defendeu. Em nova tentativa, o atacante Fernandes recebeu em velocidade pela direita e cruzou com capricho. Chicão, zagueiro do Figueira, apareceu sem marcação pra mandar nas redes do Paraná e ampliar o marcador.
Desnorteado pelos gols e por estar com um jogador a menos, o técnico Lori Sandri faz duas mudanças e escalou Vinicius Pacheco e Leo Matos para os lugares de Jefferson e Nem. O Paraná não melhorou e o Figueira chegou com perigo duas vezes pelos pés de Ruy. O ala recebeu livre aos 37 minutos e chutou com efeito para defesa de Flávio. Dois minutos depois Ruy recebeu mais uma vez sozinho e chutou rasteiro, bem próximo ao gol do goleiro paranista.
Segundo tempo: dois vira quatro ganha
O técnico Lori Sandri já havia mexido no time na primeira etapa e preferiu acreditar nestas mudanças para reverter o placar. "Tá ruim, mas o time tá lutando. Temos que jogar na inteligência, no cansaço e nos erros de passe do Figueirense. Vamos aproveitar o Pacheco que entrou agora e está fresquinho e é nosso homem do contra-ataque. O time ta jogando com o coração, as vezes até demais. Tem que ter calma".
O Paraná voltou um pouco melhor no segundo tempo e tentou diminuir a vantagem do Figueirense. Mesmo assim, foi o Figueirense quem ameaçou com mais perigo. Aos 13 minutos Ruy arriscou de longe e Flávio fez grande defesa. A resposta paranista veio aos 15, quando Paulo Rodrigues lançou Josiel, que fez a finta e chutou cruzado bem próximo ao gol de Wilson.
Outra boa chance para o Paraná aos 20 minutos. João Paulo passou por cima da bola e Batista cobrou falta com força, mas a barreira interceptou o lance. O Figueira respondeu com perigo e aos 23 minutos Thiago Gentil cobrou falta para grande defesa em dois tempos de Flávio. Na pressão, os anfitriões partiram para cima e no cruzamento da direita de Chicão, Frontini falhou, Luiz Henrique acabou esbarrando na bola e tocando contra seu próprio gol.
Mesmo com 3 a 0 no placar, o Figueira não se deu por satisfeito e seguiu pressionando. Entregue em campo, o Paraná tentava se segurar, mas não oferecia muita resistência. Aos 40 minutos de jogo Jean Carlos fez grande jogada pela direita, fintou o marcador e tocou de esquerda no canto direito do goleiro Flávio para fechar o marcador em Figueirense 4, Paraná 0.
Confira a ficha técnica do jogo e os lances de Paraná x Figueirense
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