Leonardo Oliveira, presidente do Paraná, tem evitado manifestações públicas. Após ser reeleito para o cargo no final de setembro, o dirigente aprofundou um gradativo isolamento, falando cada vez menos sobre sua gestão. Em 2019 está em silêncio.
Por diversas vezes, nos últimos seis meses, a Gazeta do Povo tentou entrevistá-lo, mas sem sucesso. Em meio à eliminação precoce do time paranista na Copa do Brasil, além do fato de o presidente ser também um interventor judicial para conter o avanço das dívidas do clube, algumas perguntas pertinentes vem à tona. Todas no aguardo de respostas para existir transparência na relação entre gestão e torcida na Vila Capanema.
Veja abaixo:
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1 - O último balanço publicado pelo clube apontava uma dívida de quase R$ 170 milhões, destes apenas R$ 15 milhões para pagar a curto prazo. Qual a situação financeira do clube agora?
2 - No ano do acesso, em 2017, o Paraná gastou R$ 59 milhões com futebol. Houve um prejuízo divulgado no balanço de R$ 36 milhões. Como será nesta Série B? Haverá risco de endividamento?
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3 - O senhor é o interventor judicial remunerado do clube. Não acha razoável prestar contas à torcida? Por que nunca o fez?
4 - Qual a receita do futebol para este ano? O senhor tem esse número aproximado? Com qual valor está trabalhando para não deixar de pagar os salários?
5 - O mês de fevereiro parece ser difícil para arrecadar dinheiro, especialmente depois da Copa do Brasil. O Paraná pode não honrar os salários deste mês?
6 - Como o senhor lida com os conflitos de ser presidente e interventor ao mesmo tempo. É correto gastar o dinheiro e ao mesmo tempo fiscalizar se este foi bem gasto?
7 - Ação judicial contra o Paraná aponta que o clube tem 71% dos direitos de Jhonny Lucas. Os outros 29% foram negociados? O que aconteceu?
8 - Afinal, Jhonny Lucas vai mesmo ser negociado? Qual o valor da sua multa rescisória? Quem fez oferta por ele?
9 - É verdade que o senhor foi à Europa para negociar o Jhonny Lucas? Pode contar detalhes das viagens?
10 - As contas de 2018 estão ok? Todos os salários foram pagos? O rebaixamento deixou passivo?
11 - Dentro de campo, qual a expectativa do clube em relação ao acesso? É possível prometer à torcida que o time será competitivo?
12 - O senhor pode explicar melhor a divergência com o empresário Carlos Werner, tido por muitos como um mecenas do clube? Essa briga respinga na saúde financeira do Paraná?
13 - No início de 2019, torcedores se mobilizaram para lavar e pintar as arquibancadas da Vila Capanema, manutenção básica do estádio. Como o clube gere este patrimônio?
14 - O CT Ninho da Gralha foi alvo de diversas ações judiciais nos últimos anos. Qual a situação do patrimônio? O clube ainda corre risco de perdê-lo?
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