Mesmo endividado, o Paraná terá 80% de toda a verba que receberá em 2018 liberada para investimentos no futebol e melhoria de estrutura física.
Em acordo com a Justiça do Trabalho, o Tricolor finalmente aderiu ao Ato Trabalhista, mecanismo que centraliza e organiza o pagamento de ações trabalhistas contra o clube e, assim, evita penhoras e bloqueios de créditos — mazelas que dificultaram a gestão paranista na última década. Além de leilões de propriedades.
Em 2017, por exemplo, por causa das dívidas trabalhistas, o Paraná teve bloqueadas verbas das cotas de tevê da Série B, assim como premiações da Primeira Liga e Copa do Brasil. Cenário que se tornará muito mais positivo em 2018.
Com a adesão ao Ato Trabalhista, dos R$ 23 milhões que o clube deve receber pelos direitos de transmissão na Série A do ano que vem, somente R$ 4,6 milhões deste montante serão retidos para quitação de débitos com ex-funcionários.
O último balanço financeiro publicado pelo Tricolor, relativo ao exercício de 2016, estimou os ônus trabalhistas, cíveis e tributários entre R$ 63 milhões, na pior das hipóteses, e R$ 28 milhões, na melhor delas.
Na projeção negativa, surgem R$ 42,2 milhões a serem pagos na Justiça do Trabalho, valor que agora será quitado em parcelas mensais, de acordo com as exigências do Ato Trabalhista.
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