Depois de oito horas de viagem, o Paraná chegou a Maceió no final da tarde desta quinta-feira (16). O planejamento do clube de evitar o desgaste de uma viagem de avião de Recife para a capital alagoana (distância de apenas 264 km) acabou fracassando por causa um protesto na BR-101.
Como a companhia a área GOL é a patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e tem parceira com os clubes Série B, ela financia passagens dos clubes. Porém, a empresa não tem rota direta de Recife para Maceió e o Paraná teria que fazer escala em Brasília, o que na visão do clube causaria maior desgaste. E financiar um voo com outra companhia que faz o roteiro teria um custo elevado.
TABELA: Veja os jogos e a classificação da Série B
Os jogadores conseguiram “driblar” a manifestação e chegaram ao hotel por volta de 16h30. A previsão inicial era de desembarque 12h30. Já o presidente Leonardo Oliveira, o diretor executivo Rodrigo Pastana e o auxiliar-técnico Tcheco ficaram com o ônibus que ficou preso no protesto – por conta de bagagens e o material da delegação – e só devem chegar a Maceió de noite.
“Não é a última que vez isso pode acontecer. Foram problemas de logística, isso acontece. Não é culpa de ninguém”, defende o zagueiro Eduardo Brock.
O protesto foi feito por servidores públicos que estão sem receber salários (três meses de atraso) na estrada que corta o município de Novo Lino (AL) – cerca de 120 km de Maceió. Os jogadores desceram para negociar a passagem, mas não obtiveram sucesso.
Irritado com a demora, o clube conseguiu providenciar vans e táxis para sair do congestionamento. Como os dois sentidos da pista estavam vazios, os atletas tiveram que andar a pé na rodovia para chegar até os carros.
“Alguns jogadores desceram para conversar, mas não teve jeito. O protesto acabou atrapalhando a nossa programação. Mas agora é descansar. Nós tivemos que andar um pouco, uns 200 metros para chegar até as vans e seguir viagem”, conta o meia Vinicius Kiss.
Os atletas chegaram ao hotel em Maceió aliviados e foram direto almoçar às 16h30 do horário local. Na programação, o Paraná iria treinar nesta quinta-feira no Centro de treinamentos do CSA, mas a atividade teve que ser cancelada.
“Nós não esperávamos. Perdemos muito tempo na viagem. O treino vai ser só amanhã. Vamos pensar só no jogo”, lamenta o atacante Robson.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião