Depois de quebrar o recorde de público da Arena da Baixada, o Paraná deve confirmar nesta sexta-feira (13), às 20h30, contra o Criciúma, mais um número expressivo da sua torcida.
Desde 2007, quando perdeu a final do Paranaense contra o Paranavaí, a Vila Capanema não recebe um público na casa de 17 mil pessoas – capacidade máxima segura para o estádio tricolor.
A marca dificilmente vai ser alcançada, pois é justamente a carga total de ingressos para o duelo contra os catarinenses, dependendo da venda de 2.200 bilhetes de visitantes, algo improvável. Mas o jogo em meio ao feriadão pode ser o maior de tricolores na sua casa em uma década.
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Em maio de 2007, um total 17.214 pagantes viram o time perder o Estadual de forma traumática para o pequeno ACP . Com a nova configuração do estádio, reaberto em setembro de 2006, com a ampliação da curva de fundos e os camarotes, eis a maior marca já alcançada na praça esportiva.
Depois disso, outros grandes jogos estimularam a presença de torcedores, mas na casa de 15 mil pagantes, beirando 16 mil.
No ano seguinte, por exemplo, já pela Série B, o Tricolor teve 15.563 pagantes (16.016 total) para o duelo contra o Corinthians. No ano passado, em jogo com promoção de ingresso, diante do CRB, botou 14.305 (14.986 total).
Até mesmo o Atlético, na final da Copa do Brasil de 2013 contra o Flamengo, tem uma das marcas top da Vila, com 15.494 pagantes (16.936 total).
Os jogadores ficam entusiasmados com a resposta dos fãs. “Já compraram todos os ingressos e isso é importante. O torcedor nos empurra à vitória. Foi assim contra o Inter e Londrina”, conta o zagueiro Eduardo Brock.
“ Depois de 10 jogos queremos comemorar com esse mar de torcedores e que conseguimos tirar de casa e nos apoiar. Essa torcida é fantástica é uma grandeza que não tem como explicar.”
Colaborou: James Skroch, pesquisador da história do Paraná Clube