Choro de ex-dirigente faz investidor do Paraná bancar jogo na Arena

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O Paraná aposta alto no duelo contra o Internacional, na próxima terça-feira (3/10), às 20h30, na Arena da Baixada. Tanto na questão esportiva, como no aspecto emocional dos paranistas.

Mais do que consolidar a boa campanha na Série B, o Tricolor considera o jogo na moderna casa do Atlético o cenário ideal para rebater a desconfiança que pairou sobre o futuro do clube nos últimos dez anos: notícias de dívidas, salários atrasados, baixos públicos, campanhas ruins e até mesmo alegações de que poderia fechar as portas.

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Toda a campanha de marketing para o jogo contra o Inter, por sinal, remete a este panorama de volta por cima. Uma espécie de “cala a boca” vermelho, azul e branco nos rivais e críticos. A intenção é suscitar o orgulho dos torcedores para que lotem a Baixada e batam o recorde de público da praça desportiva.

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A ideia de alugar o estádio do Atlético partiu do investidor Carlos Werner, que fechou o acordo com o rival ainda em maio deste ano. “Lá [na Baixada] foi dito por nosso diretor de futebol da época que o Paraná ia acabar. Acertei esta locação para demonstrar que nunca acabará, pois é clube de massa”, explica Werner, citando o desabafo em lágrimas do gerente de futebol Marcus Vinícius, há dois anos e meio.

O episódio citado pelo investidor ocorreu em fevereiro de 2015. Após uma derrota para o Atlético, o então diretor de futebol do Tricolor, Marcus Vinícius, fez um desabafo melancólico. “Se não se unirem, o Paraná vai acabar esse ano”, previu, chorando.

Os valores do acordo não foram revelados oficialmente, mas giram em torno de R$ 250 mil – 100 mil de aluguel e R$ 150 mil de custos para abrir o estádio. O lucro da bilheteria, por sua vez, ficaria todo com o Tricolor.

As campanhas publicitárias para o jogo contra o Inter, por sinal, foram desenvolvidas pelo ex-vice-presidente da Fúria Independente e ex-gerente de marketing do próprio Tricolor, João Quitéria.