O Paraná está confiante que pode, enfim, deixar a Série B após 10 anos. No sábado (12), o Tricolor recebe o ABC, na Vila Capanema, às 16h30, pela 20.ª rodada. Veja cinco motivos para acreditar no acesso e dois para desconfiar:
TABELA: Veja a classificação e os jogos da Série B
Para confiar no acesso
Melhor mandante
O Paraná tem a melhor campanha caseira da Série B com 74,1% de aproveitamento na Vila Capanema. Em pontuação, o Tricolor soma 20 pontos e perde apenas para o Juventude (22) e América-MG (21), ambos com uma partida a mais dentro de casa.
Time que mais finaliza
O Tricolor é o líder em finalizações certas da Série B, com 102 chutes ao gol dos adversários. O setor ofensivo paranista, do atacante Minho (acima), também está com moral. É o segundo mais letal, com 26 gols, atrás somente do Londrina, que já balançou as redes rivais 28 vezes.
Combatividade
Outro dado estatístico que representa a ‘pegada’ que o time tem na Segundona é a quantidade de desarmes: 320 roubadas de bola precisas, perdendo apenas para o Brasil-RS no quesito. O destaque vai para o lateral-direito Cristovam (acima), maior ladrão de bolas do elenco, com 47 desarmes.
Retorno da torcida à Vila
As promoções de ingressos têm surtido efeito. O Paraná pulou de 12.º para 5.º no ranking de público da Série B depois de dois jogos com preços mais acessíveis. Resultado: duas goleadas diante de Santa Cruz e CRB e clima de união entre o técnico Lisca, jogadores e torcida.
Salários em dia
De todas as temporadas, 2013 foi quando o Tricolor mais se aproximou do acesso. Mas depois de terminar o primeiro turno no G4, o desempenho caiu drasticamente. Um dos principais motivos para a queda foram os salários atrasados. Mas nesta temporada, jogadores garantem que estão com a a folha em dia e contam com a promessa da diretoria de manter desta forma.
Para desconfiar do acesso
Campanha fora de casa
O Paraná é o terceiro pior visitante. Só supera Luverdense e ABC. Em 10 jogos, venceu apenas um, empatou quatro e perdeu cinco. Se continuar inoperante longe da Vila, será difícil entrar e se consolidar no G4.
Erros de passe
Um dos objetivos de Lisca é ajustar a troca de passes da equipe. O Tricolor lidera a estatística com 977 erros. Na média, são 50 passes errados por jogo que dificultam a puxada de contra-ataques e entregam desnecessariamente a posse de bola aos adversários.
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