O presidente Leonardo Oliveira apresentou ao Conselho Deliberativo do Paraná, na noite desta terça-feira (18), a proposta da empresa russa Total Sports (TSI) para assumir o departamento de futebol do clube e atuar nas categorias de base.
A proposta foi aprovada pela maioria dos conselheiros presentes. Segundo a rádio Banda B, o aporte para o futebol profissional será de 600 mil euros em 2020, R$ 2,8 milhões na cotação atual. O contrato é de três anos e o valor dobrará nos dois anos seguintes - 1,2 milhões de euros por temporada.
O aporte financeiro também deve abarcar a revitalização da Vila Olímpica do Boqueirão, local em que treinam as categorias de base do Tricolor.
Campos de grama sintética, reforma de alojamentos, compra de equipamentos para diversos setores e demais necessidades para melhorar a qualidade do local estão previstos. Futuramente, a equipe profissional também poderia migrar do CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras, para o Boqueirão. Vale lembrar que, em outubro de 2019, o Tricolor perdeu o Ninho para o ex-investidor, Carlos Werner. A revelação de jogadores para o time principal e possíveis lucros com venda destes atletas, por sinal, seria justamente a contrapartida dos russos para o investimento no clube.
Felipe Ximenes, ex-diretor de futebol de Coritiba, Flamengo, entre outros, esteve presente na reunião. Ele atuará como uma espécie de CEO do futebol do Paraná, indicado pela TSI. Inicialmente, Alex Brasil se mantém como gerente de futebol, atuando em conjunto com Ximenes.
No time profissional, a previsão é de chegada de até doze atletas para reforçar a equipe que disputa o Estadual, Copa do Brasil e que competirá na Série B deste ano.
Quem é a TSI?
Inicialmente, a TSI agia como produtora de eventos de entretenimento e futebolísticos no Reino Unido e Rússia, tendo gerenciado, por exemplo, amistosos da seleção russa.
Em seguida, expandiu as ações para o gerenciamento de clubes de futebol. Fazem parte de seu cartel atual o FC Riga, da primeira divisão da Letônia; o Rodina Moscou, da terceira divisão russa; o Pafos FC, da elite do Chipre; e o Teungueth FC, do Senegal.
A título de comparação e guardadas as proporções, atua como uma espécie de Red Bull, nova parceira do Bragantino, que mantém também clubes na Alemanha e Áustria.
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