Na última quarta-feira (25), os 20 clubes que disputarão a Série B de 2020 decidiram, em comum acordo, que a partir da próxima quarta-feira (1º), todo o elenco, comissão técnica e funcionários entrarão em férias de 20 dias. Com isso, todo o grupo do Paraná encerrará as atividades na semana que vem.
O prazo pode aumentar por mais dez dias, diante do cenário em que estiver o Brasil. A renovação ou não será definida em uma reunião com representantes dos 20 times em videoconferência no próximo dia 15.
Além disso, durante a paralisação do futebol, os clubes suspenderão os direitos de imagem dos jogadores, ficando a cargo apenas os salários em carteira, que podem ser diminuídos em 25% após o período das férias coletivas e sendo mantido até o fim da pandemia. O procedimento fica a cargo de cada time. No Tricolor, nenhum jogador foi avisado sobre o caso.
A decisão vai de encontro com a exigência dos jogadores, que aceitaram as férias em abril, mas recusaram diminuir o salário durante a paralisação. Para que a decisão seja constitucional, é preciso acordo entre as duas partes.
O presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto Leite, não gostou do acerto dos clubes e disse que deveriam esperar pela decisão que haverá em uma reunião entre 46 clubes, federação e CBF, na tarde desta quinta-feira (26).
“Foi uma decisão precipitada de divulgar essa nota. As férias coletivas devem ser adequadas ao período que a CBF determinar. Estamos procurando discutir com uma unidade, com 46 clubes juntos. O que adianta decidir as férias agora se podem na semana que vem arrumar uma vacina?”, disparou ele, em entrevista ao Estadão.
Outro ponto que ficou acordado entre as equipes é a exigência de que as federações e a CBF deem um período de 20 dias de pré-temporada, para que os jogadores possam recuperar a forma física antes de entrarem em campo.
Até lá, todos os clubes deixarão à disposição suas estruturas para ajudar as autoridades no combate ao coronavírus.
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