Apresentado no Paraná Clube nesta sexta-feira (19), o técnico Dado Cavalcanti explicou sua saída da Vila Capanema para o rival Coritiba no final de 2013. O treinador de 37 anos retorna ao Tricolor na segunda passagem com contrato até o final do ano que vem. Substituto de Claudinei Oliveira, ele será o responsável por montar o projeto para a Série B, já que o clube está virtualmente rebaixado no Brasileirão.
“Continuo um cavalo para trabalhar. O futebol é minha sede, é o que me alimenta. Gosto de ir para o campo e dar treinamento. Matematicamente não estamos rebaixados e o prognóstico não é bom. Mas tudo isso tem que ser excluído do processo. Agora é hora de ganharmos confiança e ver o que podemos trazer de benefício para o futuro”, projeta.
O técnico também relembra quando deixou o Paraná em 2013 e acabou acertando com o Coritiba logo na sequência no final do ano. “Na minha primeira passagem aqui tivemos muitas dificuldades. Isso não era uma condição individual. Era coletiva. E mesmo assim brigamos pelo acesso. Neste período eu recebi várias sondagens, até de clubes da Série A. Mas eu cumpri o meu contrato até o final”, relembra Cavalcanti.
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“Quando o contrato terminou, eu decidi não renovar porque entendia que as perspectivas não eram positivas e teríamos as mesmas dificuldades no ano seguinte. Se eu ficasse, iria mostrar que concordava com tudo o aquilo e eu não concordei”, desabafa.
Em 2013, Dado Cavalcanti fez o Paraná, na época presidido por Rubens Bohlen, lutar pelo acesso. Foram 20 rodadas dentro do G4, mas por conta de salários atrasados de jogadores e funcionários, o Tricolor decaiu na reta final e terminou na oitava posição. Após o término da Segundona, Cavalcanti foi anunciado pelo Coritiba, mas foi demitido no Alto da Glória durante o Estadual.
“Eu já tinha dito a direção que não iria permanecer. E a minha negociação com o Coritiba só foi feita depois que acabou o contrato. Tudo foi passado a limpo. Poderia ter ido para qualquer clube”, garante.
O treinador traz em sua equipe o auxiliar-técnico Pedro Gama, que trabalhou junto com Eduardo Baptista no Palmeiras, Sport, Atlético e Coritiba.
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