A festa do Paraná na noite de terça-feira (3), na Arena da Baixada, com direito a recorde de público na casa do rival (confronto com o Internacional registrou público de 39.414, nova marca de maior presença em jogos na Baixada), foi destaque em quase todos os portais esportivos, assim como canais de televisão especializadas.
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Logo após a partida, o canal SporTV destacou a festa da torcida paranista no programa “Troca de Passes”. O ex-jogador Roger Flores não lembrou de um momento igual na história do clube e considerou espetacular os tricolores derrubarem a marca de pagantes na casa do rival. A opinião foi compartilhada pelo jornalista Sergio Xavier, que destacou a promoção de ingressos (R$ 60 com meia a R$30).
Grandes do país apostam alto no plano de sócios e jogam o preço do bilhete avulso às alturas, justamente para forçar a associação. É o caso de Coritnhians, Palmeiras, Grêmio e o próprio Atlético-PR, que cobra R$ 120.
Nesta quarta-feira pela manhã foi a vez do Redação SporTV dar amplo destaque ao êxito do Paraná no Joaquim Américo, especialmente pela estratégia de marketing e preços. O apresentador André Rizek não poupou elogios ao evento e entrevistou o presidente paranista Leonardo Oliveira, que reforçou a política de preços baixos.
“A gente quer o público do nosso lado e a renda fica em segundo plano, como consequência”, disse o dirigente. “Foi uma das maiores rendas na história do clube, além disso”, completou, referindo-se ao borderô de R$ 1,2 milhão.
Oliveira acabou até comparando a tática financeira adotada pelo Atlético para explicar a parceria com o coirmão. “A principal divergência entre a gestão de Atlético e Paraná é o posicionamento de torcida. Nossa ideia é beneficiar quem não tem uma renda alta e não vai se associar por valores alto. Ou seja: alguém de renda média e baixa e é apaixonado por futebol”.
Roberto Avalone, comentarista da mesa, disse que o São Paulo usa saída similar e também tem obtido sucesso na aproximação com a torcida em jogos da Série A.
Ao longo da manhã, as quase 40 mil pessoas na Arena foi destaque no UOL, que resgatou o apelido ‘caldeirão’ para a Baixada, também na ESPN, que mostra que os clubes não mandam na sua própria casa quando o assunto é recorde de público.
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