Na tarde desta sexta-feira (24) o diretor executivo de futebol do Paraná, Rodrigo Pastana, esteve na redação da Gazeta do Povo para falar sobre o acesso paranista para a Série A e o futuro do elenco tricolor. Entre os assuntos abordados (veja o vídeo completo abaixo), o dirigente confirmou que o meia Alex Santana está perto de ser o primeiro reforço do clube para a disputa da Primeira Divisão.
“Nós queremos muito que o Alex Santana retorne. Nós temos uma boa relação com o Inter”, admitiu Pastana. “Já foi conversado, é um atleta que nos próximos dias deve ser anunciado”, acrescentou.
Um dos destaques do começo de ano, Alex Santana atuou em 19 jogos pelo Tricolor este ano, fazendo dois gols e uma assistência. O bom desempenho fez com que o Inter pedisse a sua volta, porém o jogador não foi aproveitado pelo Colorado.
Leia também: Lenda do rádio se aposenta e relembra até ‘gol marcado’ para o Paraná Clube
Do restante do elenco, Pastana admitiu que o capitão Eduardo Brock realmente irá para o Goiás; o meia João Pedro volta para o Atlético para a disputa do Paranaense, podendo retornar para o Brasileiro; o volante Vinícius Kiss tem contrato para a disputa do Paulista pelo São Caetano e também pode vir para a Série A. Por outro lado, o goleiro Richard está próximo de um acerto e o clube está trabalhando com o São Paulo para manter o zagueiro Iago Maidana.
O dirigente ainda admitiu que existe o interesse de renovar com o técnico Matheus Costa após o fim da Série B
Polêmica com Lisca
Após evitar o rebaixamento do Guarani, o técnico Lisca criticou fortemente a diretoria e a comissão técnica do Paraná, afirmando que no clube “tem seis que não valem o que comem”. Questionado sobre o assunto, Pastana afirmou que o treinador não tem credibilidade nenhuma no mercado.
“Nem tem o que reagir, porque tem seis que não valem o que comem aqui, no Juventude, no Ceará, no Inter. Tem seis que não valem o que comem em todo lugar que ele passou. A nossa reação é essa. Deixa ele falar. O dia que ele fizer pelo menos 18 jogos, um turno, em algum time de Série B, aí talvez eu possa falar mais. Mas hoje tudo o que ele fala, ninguém escuta, não tem credibilidade nenhuma no mercado. Pode falar à vontade”, disse o dirigente paranista.