O Paraná terá no mínimo 20% dos cerca de R$ 23 milhões da verba de televisão que receberá na Série A em 2018 comprometidos para o pagamento de dívidas. Já o restante deste montante será divido entre melhorias na estrutura do clube e a montagem do elenco.
“Estamos concluindo o Ato Trabalhista, que está praticamente fechado, e 20% dessa receita deve ir diretamente aos credores, mas só 20%”, revelou o executivo de futebol do Tricolor, Rodrigo Pastana, em entrevista à Rádio Transamérica, sobre o mecanismo de composição de dívidas trabalhistas.
Sobre o restante da verba, Pastana defende que o clube deve pensar em investir em sua estrutura, e não apenas em futebol.
“Já conversei com o presidente, não deveria ser tudo gasto com o futebol, senão ficamos reféns de resultados. Estamos reformulando a parte estrutural e de pessoas, para que tenha cada vez mais qualidade. Devemos trazer jogadores de clubes com maior estrutura, então não podemos relaxar”, ressalta.
Confira os demais temas abordados por Pastana durante a entrevista à Transamérica.
Reformulação
“Teremos que reformular quase 70% do grupo. É outra formação de grupo para outra competição, de exigência maior”.
Matheus Costa
“Ele participou de todo o processo de formação de grupo [em 2017], construção de modelo de jogo, gerenciamento, mas não como comandante. Ele foi depois inserido como comandante para concluir um processo de forma brilhante. Para a Série A, pensamos em uma pessoa com mais lastro e experiência”.
Wagner Lopes
“É um grande nome. Até pelo que fez aqui este ano”.
Saídas
“O Renatinho vamos ter muita dificuldade em renovar. São muitas propostas do mercado nacional e internacional. O Maidana tem uma condição bem complicada. O Robson me parece que já acertou com o futebol tailandês”.
Perfil do time na Série A
“Deve ser mais competitivo que esse ano, com mais combate, estrutura física um pouco melhor, estatura para bolas paradas, este tipo de coisa. Não estou falando que é só para nos defendermos, mas ter uma intensidade mais alta, fisicamente mais forte”.
Reforços
“Temos de ter pé no chão, respeitar nossos patamar financeiro. Todo mundo hoje quer vir para o Paraná. Estamos numa bela cidade, quem não quer morar em Curitiba? Ajuda muito. Pagamos tudo em dia este ano e temos bom ambiente, isso nos dá credibilidade para convencer os atletas a virem jogar aqui“.
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