Fogueira? Goleiro novato do Paraná se diz pronto e maduro para chance em hora decisiva

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Novidade do Paraná na partida contra o Criciúma, sexta (13), às 20h30, na Vila Capanema, o goleiro Douglas Baldini, 22 anos, transparece uma calma incomum.

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Após despontar na Copa Paulista pelo XV de Piracicaba, ficar quatro meses desempregado, o jogador foi chamado pelo diretor Rodrigo Pastana para compor o elenco paranista para a Série B.

A princípio, seria a terceira opção, atrás de Marcos e Leo.

Sua primeira aparição foi em um momento tenso, dramático até. Após a fratura facial do titular Leo, restando 25 minutos da partida contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, no estádio Independência, Douglas foi acionado. Marcos estava machucado e não viajou para Belo Horizonte.

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Horas depois da eliminação para o Galo, a aposta de Pastana voltou, no entanto, ser a terceira opção, pois o clube correu para contratar Richard, titular suspenso na partida deste feriadão contra os catarinenses – e o ídolo Marcos segue em recuperação médica.

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“Ansiedade sempre tem, pela idade e o momento que estamos vivendo aqui. Mas estou controlando bem tudo isso”, avisa Douglas, que tem uma trajetória modesta pelo interior paulista, com passagem no São Bento, Flamengo-SP e Araçatuba, além do XV.

Questionado sobre a evolução dentro do clube, mostrou confiança. “Me sinto um pouco mais preparado agora [do que na partida contra o Atlético-MG]. Tenho sido mais presente nos jogos, fazendo parte da delegação, compondo banco. Hoje me sinto mais preparado.”

A ajuda de Marcos, 41 anos, ajuda Douglas a ter calma. “Não tenho nem palavras para falar dele. Uma pessoa grandiosa”, exalta, também destacando o espírito de coleguismo com Richard e Leo, hoje no Atlético.

O preparador de goleiros Felipe George endossa a presença do novato no time. “Está preparado. E vai dar tudo certo”, crava. “Nosso dia a dia é muito forte. Todos têm uma concentração fenomenal no trabalho”, prossegue. “O Douglas será o 4º goleiro a vestir a camisa do clube neste ano. Nosso time de profissionais trabalha muito. Somos os primeiros a chegar e os últimos a sair”.

Sobre o estilo de Douglas, o treinador destaca algumas virtudes: “Ótimo posicionamento nos cruzamentos. Não é espalhafatoso... É bastante seguro.”