• Carregando...
Carlos Werner, empresário que ajuda o Paraná. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Carlos Werner, empresário que ajuda o Paraná.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O jogo contra o Internacional na próxima terça-feira (3) não deverá ser o último do Paraná na Arena da Baixada em 2017.

TABELA: jogos e classificação do Brasileirão - Série B

Segundo o investidor Carlos Werner, responsável por comprar o jogo contra os gaúchos e transferi-lo para a casa do rival Atlético, existem negociações para o Tricolor voltar a atuar no local nesta reta final de Série B. Ele não descarta a rodada final da competição, que pode consolidar o acesso paranista, na casa do Furacão.

“Já teve uma conversa para o jogo do Criciúma [13 de outubro], mas é impossível, muito em cima da hora. Mas podemos pensar no jogo Paraná e Boa Esporte [última rodada da Série B]. Sou sonhador. Na última partida e com chance de classificação”, revelou Werner na manhã desta sexta-feira (29), em entrevista à Rádio Transamérica.

Jogadores do Paraná convocam torcida para ‘mar branco’ na Baixada

Caso o Paraná suba de divisão, o investidor tricolor revelou a possibilidade de passar a atuar cada vez com mais frequência na Baixada. “O Mario [Celso Petraglia] é visionário. Deve estar vislumbrando um Paraná e Corinthians, Paraná e São Paulo. A Arena é um centro de eventos e a Vila hoje talvez não possa abrigar estes tipos de jogos”, prossegue.

“O negócio [do aluguel] é por um jogo, no qual o Mario abre as portas do Paraná para trabalhar na Arena com outros eventos. Ele acredita que o Paraná possa voltar a crescer e ser um clube de Série A”, reforça Werner.

Carlos Werner é flagrado na fila comprando ingresso para jogo do Paraná. Investidor virou ídolo da torcida. Reprodução

Confira outros tópicos da entrevista de Werner

Perfil recluso

“Evitei a imprensa por muito tempo porque não sou favorável a que o povo tenha admiração muito grande por uma pessoa. Não só o Paraná Clube, como o Brasil, não podem ter ídolos assim para formar estátuas, criar heróis em pouco tempo não é bom”.

Se tornar diretor

“Essa paciência de trabalhar no clube eu não tenho, temo que poderia ficar mais radical com o tempo. O Pelé fez bem, parou no auge. Eu pretendo deixar essa marca de paranismo e depois voltar para as arquibancadas”.

Venda da Kennedy

“A venda da Kennedy foi deliberada, aprovada, mas vamos tentar evitá-la. Trabalhar para não vender. É a marca da história do clube. Quanto mais demorar para vender, maior fica esse patrimônio, vai valorizar muito, quem sabe um shopping ali um dia, a tentativa é não vender.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]