Os jogadores do Paraná desabafaram com o baixo público registrado no primeiro jogo do time na Vila Capanema pela Série B . Apenas 2.177 pagantes(3.297 no total) acompanharam a vitória paranista sobre o Goiás, em jogo adiantado na 4ª rodada.
“Eu acho que realmente a torcida faltou nesse jogo. Tinha pouca gente e eles são muito importantes para nós. Quanto mais eles vierem é melhor. Nós precisamos da torcida”, clamou Guilherme Biteco. “É quase impossível uma equipe vencer todos os jogos sem perder e empatar. Isso vai acontecer com nós. E nós precisamos da ajuda da torcida. Eles precisam acreditar em nós”, complementou o meia.
PARANÁ enfrenta dilema: ou bomba público ou não tem dinheiro para subir
A arquibancada vazia fez o presidente Leonardo Oliveira revelar a frustração logo após o apito final na última terça-feira (16). O clube vive um dilema: precisa de seis mil torcedores por partida (ou dobrar o número de sócios) para manter em pé o departamento de futebol do clube em 2017 e brigar pelo acesso. O Paraná enfrenta o Paysandu nesta sexta-feira (19), às 19h15, na Vila Capanema.
“Nós últimos jogos na Vila vieram mais de 10 mil pessoas. Então é um pouco decepcionante quando você olha e vê pouca gente na arquibancada. Eu sei que a Série B tem horários ruins, em Curitiba tem as situações climáticas [frio]. Eu agradeço os que vieram, mas nós precisamos de maior apoio para conquistar os objetivos”, repetiu o discurso o capitão Eduardo Brock, se referindo aos duelos da Copa do Brasil e das quartas de final do Estadual, quando o Durival Britto recebeu bons públicos. O maior deles foi contra o Atlético no Paranaense, com 13.018 pagantes.