O Paraná já foi reconhecido por revelar grandes talentos para o futebol mundial, principalmente, nos anos 90.
Porém, com o passar do tempo, o Tricolor acabou perdendo essa fama e sofreu nas últimas temporadas para destacar e vender as suas principais ‘joias’ das categorias de base. Confira as cinco principais revelações do Paraná:
Ricardinho
O ex-meia Ricardinho talvez seja a principal revelação das categorias de base do Paraná. O agora comentarista do SporTV foi criado nas escolinhas de futsal do Tricolor. A estreia no time profissional aconteceu em 1995. Em três temporadas na equipe principal, o meio-campista foi tricampeão paranaense.
Em 1998, Ricardinho foi vendido ao Bordeaux, da França. Na sequência, foi ídolo no Corinthians, sendo campeão brasileiro, mundial, da Copa do Brasil, do Torneio Rio-São Paulo e Paulista, além de ter sido convocado para a seleção brasileira e levantado o título da Copa do mundo de 2002.
Ricardinho ainda passou por São Paulo, Santos (campeão brasileiro em 2004), Besiktas, da Turquia, e Atlético-MG, até encerrar a sua carreia como jogador no Bahia, em 2011.
No ano seguinte, Ricardinho iniciou a sua carreira como técnico justamente no Paraná, onde foi campeão paranaense da Divisão de Acesso. Na sequência, comandou Ceará e Avaí, até retornar ao Tricolor em 2014, para garantir o Paraná na Série B. Depois, passou por Santa Cruz, Portuguesa, Tupi e Londrina.
Giuliano
Um dos casos mais recentes de grande revelação do Paraná é o meio-campo Giuliano. Atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, o curitibano de 30 anos, outra cria do futsal tricolor, foi revelado em 2007, quando a equipe acabou sendo rebaixada para a Série B.
Giuliano ainda jogou algumas partidas pelo Paraná no ano seguinte, mas logo foi vendido ao Internacional. No clube gaúcho, o meia despontou para o futebol, sendo campeão da Libertadores de 2010 e um dos principais jogadores do Colorado.
Na sequência, o meio-campista foi vendido ao Dnipro, da Ucrânia, e retornou ao Brasil em 2014 para defender o Grêmio. Giuliano depois vestiu as camisas do Zenit, da Rússia, e do Fenerbahçe, da Turquia, antes de chegar ao Al-Nassr.
Maurílio
Cléverson Maurílio Silva, o Maurílio, foi um dos grandes destaques do Paraná nos anos 90. Revelado pelo Colorado e Pinheiros, os clubes que deram vida ao Tricolor, o atacante jogou as primeiras temporadas do Paraná e foi campeão brasileiro da Série B em 1992.
Na sequência, foi negociado com o Palmeiras, na época em que o Porco possuía uma verdadeira seleção graças à parceria com a empresa Parmalat.
Maurílio retornou ao Tricolor em 1995 e depois rodou por diversos clubes – Logroñés, da Espanha, Goiás, Santa Cruz, Juventude, Grêmio, Ponte Preta, Vila Nova e Vitória de Guimarães, de Portugal.
Em 2001, Maurílio voltou para mais uma passagem pela Vila Capanema. Após duas temporadas, ele se transferiu para a Arábia Saudita, retornando ao Paraná em 2003. O atacante encerrou a sua carreira em 2009, pelo Uniclinic. Atualmente, Maurílio é treinador do ASA-AL.
Thiago Neves
O curitibano Thiago Neves foi uma das grandes revelações do Paraná, mas também um dos nomes que mais gerou "dor de cabeça" no clube. O motivo é que o Tricolor ganhou uma dívida de R$ 4,5 milhões com o empresário Léo Rabello, que agenciava o meio-campo.
Thiago Neves subiu para o time profissional em 2005 e logo foi emprestado ao Vegalta Sendai, do Japão, e Fluminense, após problemas disciplinares em Curitiba. A venda para o clube carioca aconteceu em 2008. No Flu, o meia foi campeão da Copa do Brasil. No mesmo ano, o atleta foi negociado com o Hamburgo, da Alemanha, por cerca de R$ 20 milhões na época.
Na sequência, Thiago Neves voltou ao Fluminense, passou pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, Flamengo, e retornou ao Flu em 2012, conquistado o Brasileirão daquele ano.
Após nova passagem pelo futebol estrangeiro, o curitibano voltou ao Brasil para vestir a camisa do Cruzeiro, em 2017. Em três temporadas pela Raposa, Thiago Neves foi bicampeão da Copa do Brasil. Atualmente, o meio-campista defende o Grêmio.
Lúcio Flávio
No fim do anos 90, o meio-campo Lúcio Flávio foi alçado ao time profissional do Paraná e logo se tornou um dos destaques da equipe. Após rápida passagem pelo Internacional, o meia voltou ao Tricolor em 2000 para erguer o título do Módulo Amarelo da Copa João Havelange.
Na sequência foi vendido ao São Paulo, mas não conseguiu se firmar e rodou por Coritiba, Atlético-MG e São Caetano. Sua primeira experiência internacional foi no Al-Hilal. No retorno ao futebol brasileiro, Lúcio Flávio chegou ao Botafogo e se tornou ídolo do clube carioca.
Depois, passou rapidamente pelo Santos, e voltou ao Botafogo. Em 2011 veio a segunda oportunidade fora do país, ao ser apresentado como o “Pelé Branco” no Atlas, do México. Ao não corresponder às expectativas do time mexicano, o meia foi contratado pelo Vitória.
Sem brilho no clube baiano, o LF10 voltou ao Paraná em 2012, sendo referência na equipe por três anos consecutivos. Em 2015, o meio-campo chegou a marca de 300 jogos com a camisa do Tricolor, sendo o quarto jogador com mais partidas pelo clube.
Após não se acertar com a diretoria na época, Lúcio Flávio fechou com o rival Coritiba. Depois, ainda passou por ABC e encerrou a carreira no Joinville. Atualmente é auxiliar técnico no Paraná.
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