O presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, demonstrou indignação e efetuou duríssimas cobranças aos jogadores após a derrota por 1 a 0 diante o Vasco, nesta quarta-feira (30), fora de casa. Foi a quinta derrota em oito jogos na Série A. O resultado mantém o clube na lanterna, com somente três pontos.
Para o dirigente, os atletas do Tricolor precisam ter mais responsabilidade e não deixar a pressão interferir dentro de campo. Além disso, o dirigente ainda garantiu a permanência do técnico Rogério Micale.
“Pela primeira vez, eu tive vergonha do que apresentamos em campo. A pressão externa está fazendo com que as pessoas tremam. Não podemos pegar duas bolas na frente do goleiro e não fazer o gol. Falta chamar responsabilidade e resolver nosso problema”, cobrou Oliveira em entrevista às rádios Banda B e Transamérica.
Questionado se o treinador Rogério Micale corre riscos de ser demitido, Oliveira não hesitou em preservar o comandante: “O simples agora seria e eu lavar minhas mãos e trocar o treinador. Mas essa não é a solução dos nossos problemas”, completou.
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Com a péssima campanha na competição até o momento, o mandatário ainda desabafou contra a arbitragem. No clássico contra o Atlético, o clube reclamou de um pênalti não marcado. Já contra os cariocas, o atacante Silvinho saiu de campo na bronca com o juiz Leandro Vuaden por outra suposta penalidade. “Fomos roubados de novo”, falou o jogador.
Apesar da fala dos atletas, Oliveira foi incisivo. “Para estar aqui, tem que saber que temos que fazer mais que os outros. Vai ter que passar por cima de arbitragem”, argumentou. “Nós temos que somar pontos. Sabemos das nossas limitações e das condições no campeonato. Fomos declarados rebaixados antes de começar por 99% dos analistas. Fica mais difícil se não acreditarmos.”, completou o mandatário.
Ainda lutando pela permanência na Série A, o Paraná se prepara agora para enfrentar o Fluminense. O jogo está marcado para às 20h da próxima segunda-feira (4), na Vila Capanema.
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