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Rogério Micale e Fernando Diniz. | Fotos: Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Rogério Micale e Fernando Diniz.| Foto: Fotos: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Paraná e Atlético se enfrentam pressionados no clássico da sétima rodada do Brasileirão, neste domingo (27), às 11h, na Vila Capanema. Os rivais paranaenses estão na zona do rebaixamento e ainda passam por ajustes. Listamos oito tópicos (quatro de cada um) que os clubes precisam ‘driblar’, resolver ou ajustar para o duelo no Durival Britto e pensando na sequência da Série A.

Atlético

Instabilidade emocional

O Furacão atravessa seu pior momento na temporada. O próprio técnico Fernando Diniz admite a instabilidade emocional nas últimos partidas. Nas cinco derrotas seguidas, o time perdeu dois jogos de virada, para Atlético-MG e Cruzeiro, ambos na Baixada.

Fragilidade defensiva

O Atlético é o time mais vulnerável do Brasileirão como mostram as estatísticas. Quando não tem a bola, o Rubro-Negro é quem mais dá chances de gol aos adversários. Problema que o técnico não credita ao sistema de jogo, mas que precisa ser arrumado com urgência.

Confiança da torcida

Com o início empolgante no Brasileirão e as classificações na Copa do Brasil e Sul-Americana, a relação entre clube e torcida dava sinais que iria melhorar. Mas bastaram a sequência de resultados negativos para a ligação entre o time com as arquibancadas desabar. Uma vitória no clássico irá aliviar a tensão no CT do Caju.

Efetividade

O Atlético ainda não conseguiu transformar a posse de bola em gols. Depois de golear por 5 a 1 a Chapecoense, na estreia da Série A, a equipe parou de balançar as redes. Nos últimos cinco jogos do Brasileirão, foram apenas dois gols, marcados nas derrotas para Atlético-MG e Palmeiras.

Paraná

Bastidores

Em ano eleitoral, os bastidores políticos do Paraná estão fervendo e afetam diretamente o campo. Na última derrota, torcedores estenderam faixas de protesto. O técnico Rogério Micale viu o ato como algo político e o presidente, Leonardo Oliveira, acusou o antigo investidor, Carlos Werner, de tentar sabotar o clube.

Se livrar do tabu incômodo

O Paraná é o lanterna desde a segunda rodada e, ao lado do Ceará, são os únicos que ainda não triunfaram na competição. Com apenas dois pontos, vencer é a prioridade do Tricolor. Se o triunfo vier sobre o rival, o time iguala a pontuação atleticana, mas não tem chance de sair da zona do rebaixamento.

Laterais

Setor mais contestado pelos torcedores, os laterais estão em baixa na Vila Capanema. Micale ainda busca encontrar a solução. Na direita, Alemão perdeu a vaga para Júnior. Na esquerda, Mansur, Igor e Rayan já foram testados, mas nenhum conquistou com segurança a titularidade.

Falta de gols

Com apenas três gols marcados, o Tricolor tem o pior ataque do Nacional ao lado de Bahia e Cruzeiro. A pontaria é o principal problema. O ataque paranista é o que pior finaliza na Série A, com 54 chutes errados (média de nove por jogo). Os autores dos gols foram o volante Jhonny Lucas e os atacantes Carlos e Silvinho.

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