A pandemia do coronavírus colocou um espaço enorme entre a união do Paraná com possíveis investidores russos. Em entrevista à Rádio Banda B, na última quinta-feira (28), o presidente Leonardo Oliveira destacou a "esfriada" nas negociações.
"É um momento de insegurança para todos e isso impede que algumas coisas evoluam, como nos possíveis acordos do Paraná com parcerias", admitiu.
Além dos russos, o Paraná possui uma proposta de um grupo de investidores brasileiros. No entanto, estas tratativas também foram atrapalhadas pela pandemia, diz Oliveira.
Sem previsão para um aperto de mãos com estrangeiros ou outros empresários, o Tricolor segue com as finanças combalidas e não deve apresentar grandes novidades para a disputa da Série B deste ano.
Cenário de incógnita que contrasta com a esperança que tomou parte da torcida tricolor quando, no último dia 31 de janeiro, um helicóptero com representantes russos pousou na Sede da Kennedy.
Rapidamente, o assunto ganhou as redes sociais. Torcedores colocaram bandeiras da Rússia em seus perfis e enalteceram a possível parceria com um grupo de investidores que daria força ao departamento de futebol do clube.
No mês seguinte, a proposta dos russos foi colocada na mesa dos conselheiros do clube. Ex-Coritiba, Felipe Ximenes era o intermediador da "revolução russa" na Vila Capanema.
O "articulador" discursa e consegue angariar a maioria dos conselheiros para o seu lado. 85 integrantes do conselho votaram a favor dos russos. Nove votaram contra e acabaram sendo "escanteados" pela diretoria.
O motivo para os votos contrários era uma proposta cercada de dúvidas. Afinal, os russos assumiriam as categorias de base do Paraná. Mas como ficaria a divisão dos direitos econômicos da "piazada da Vila"? Os russos emprestariam dinheiro ao clube ou fariam um aporte financeiro sem custos aos cofres paranistas?
Mesmo com a aprovação do conselho, as notícias seguiam as mesmas pelos lados do Durival Britto. "Os russos devem assinar o contrato até o fim da semana". "Os russos irão assinar o contrato até amanhã". Os russos não assinaram. Pelo contrário, eles estão cada vez mais distantes.
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