No passado, presidente Leonardo Oliveira era crítico ferrenho de uma possível terceirização do futebol paranista| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

O Paraná aguarda uma definição sobre a terceirização do departamento de futebol até sexta-feira (20). A diretoria analisa parcerias com os empresários Sérgio Malucelli e Eduardo Uram.

Enquanto a negociação não é fechada, o clube segue sem um treinador para substituir Matheus Costa, que não teve contrato renovado e deixou a Vila Capanema.

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Após duas semanas de conversas, a diretoria paranista está com tratativas avançadas com Malucelli e a tendência é de um acerto até sexta-feira (20). As partes conversam sobre detalhes finais do contrato, como tempo de duração e investimentos.  

Inclusive, uma reunião do Conselho Consultivo foi marcada com urgência para esta terça-feira (17) para tratar da questão da terceirização.

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Malucelli, a princípio, assumiria as categorias de base e o futebol profissional. Dono da SM Sports e gestor do Londrina desde 2011, o empresário ainda precisa definir se deixa o Tubarão imediatamente ou apenas após a disputa do Estadual do ano que vem. O objetivo, no entanto, é de que assuma o Tricolor antes do Paranaense.

Paralelamente, Uram é outro investidor que mostrou interesse em assumir o Paraná. Mandatário do Tombense, de Minas Gerais, o empresário pode apenas ser um parceiro de atletas ou tocar sozinho a gestão do futebol. Ele é dono da empresa Brazil Soccer e seu clube mineiro é quem mais empresta jogadores no Brasil.

Na semana passada, o Tricolor negociou o volante Luiz Otávio e o atacante Keslley para o time de Uram, que já tinha adquirido o atacante Rodrigo Porto durante a temporada.

Em 2019, o elenco paranista tinha o lateral-esquerdo Guilherme Santos, o volante Rodrigo e o meia Marquinho como atletas vinculados ao Tombense. O atacante Bruno Rodrigues, que era do Athletico, rescindiu com o Rubro-Negro e também assinou com o time mineiro. O volante Fernando Neto, do Fluminense, pode seguir o mesmo caminho.

Vale lembrar que a cúpula tricolor optou por seguir o caminho da terceirização, algo duramente reprovado pela mesma diretoria em anos anteriores, por não ter perspectiva de recursos para 2020. O clube deve salários gerais desde agosto e não deu previsão de pagamento ao elenco e funcionários.

Dirigente em compasso de espera

À espera de de uma definição sobre a futura parceria do Paraná, o executivo de futebol, Alex Brasil, está de “mãos atadas”. O clube cogita utilizar o auxiliar Alan Aal como treinador, com o ex-meia Lúcio Flávio como auxiliar, mas a chegada de um investidor mudaria o cenário e o dirigente iria ao mercado atrás de um profissional.

Da mesma maneira, as contratações e possíveis renovações para 2020, também ficam apenas nas sondagens. Nada será definido ou concretizado até a oficialização da nova parceria.

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