Sérgio Malucelli está perto de assumir o futebol do Paraná| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Com dificuldades financeiras, o Paraná tem procurado parcerias no mercado para formar um time e ter viabilidade para 2020. As conversas estão avançadas, mas ainda não há algo fechado com um parceiro.

Investidor do Londrina, Sérgio Malucelli é um dos empresários que está avaliando aplicar dinheiro no Tricolor após o rebaixamento do Tubarão para a Série C. A diretoria paranista tem se reunido com Malucelli para avançar nas tratativas, que envolvem a gestão do departamento de futebol e quem sabe até das categorias de base.

Malucelli já confirmou que deixará o Londrina após o Estadual do ano que vem, reforçando ainda mais as chances de um acerto com o Paraná.

O último encontro aconteceu na sexta-feira (6), em Curitiba. Novas reuniões estão marcadas para essa semana. Com o falecimento do pai de Malucelli nesta segunda-feira (9), a tendência é de que as conversas sejam retomadas a partir de quarta ou quinta-feira.

CARREGANDO :)
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Outro nome que o Paraná tem avançado, de acordo com a apuração da reportagem, é o empresário Eduardo Uram, que comanda o Tombense, de Minas Gerais. O agente tem uma grande quantia de atletas brasileiros e pode ajudar na montagem do elenco do ano que vem.

Na semana passada, inclusive, Uram comprou o volante Luiz Otávio, que tinha contrato até o final de 2021, por um valor não divulgado. O atleta foi quem mais entrou em campo na Série B com a camisa paranista, em 37 rodadas. O empresário também adquiriu o lateral-esquerdo Guilherme Santos, destaque do clube na temporada, assim como o atacante Rodrigo Porto, em abril.

A cúpula tricolor também tem uma terceira via em negociação, mas ainda não revelada. O Paraná espera ter essas situações resolvidas até, no máximo, o fim da semana que vem para procurar um técnico e montar o grupo para as disputas do Campeonato Paranaense, Copa do Brasil e Série B.

O clube deve os salários dos meses de setembro, outubro e novembro para os atletas, além de precisar pagar dezembro, férias e 13º, que ainda não venceram. Há jogadores que não receberam os vencimentos de agosto.

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]